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Segundo uma pesquisa divulgada esta semana pela agência russa de notícias Interfax, o Partido dos Comunistas da República de Moldova (PCRM) deverá opter 67% dos votos, contra uma oposição pró-romena dividida e com porcentagens que individualmente não chegariam a 10% em nenhuma situação.
A pesquisa, realizada nas duas primeiras semanas de julho, indica que as estimativas de voto são desanimadoras para os partidos oposicionistas.
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O Partido Liberal (PL) deverá contar com 8% dos votos, enquanto que o Partido Liberal Democrático (PLDM) 7 %, o Partido Social Democrata (PSD) 5 % e a Aliança Moldova Nossa (AMN) e o Partido Democrata (PD) só obteriam 4%.
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Curiosamente, a AMN se opôs à diminuição da cláusula de barreira, necessária para obter representação no parlamento.
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As eleições acontecem após os saques e boicotes liderados pela oposição em seguida à decisiva vitória do PC nas eleições de março, das quais saiu a apenas um cargo da maioria absoluta, necessária para empossar como presidente seu candidato.
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Apesar disso, e a apesar do aval que as eleições tiveram por parte da União Europeia, a OSCE e outros organismos internacionales, a oposição, com ajuda clara de parte do empresariado romeno e com fundos e pessoas provenientes da Romênia ou Letônia, organizou uma nova tentativa de "revolução colorida", para impedir a posse do presidente comunista.
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As revoltas acabaram com várias dezenas de detidos, o parlamento arrasado e com a impossibilidade de eleger o presidente, por isso novas eleições foram convocadas.
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Se os resultados das pesquisas forem refletidos nas urnas, o parlamento poderá investir como presidente Vladimir Voronin, rompendo assim o bloqueio prejudicial aos moldados, motivado por interesses externos ao país, principalmente a Romênia, e a estabilidade e o crescimento social e econômico terão lugar na República Moldova.
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