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A crise internacional colocou em cheque aspectos importantes da teoria econômica. A última The Economist assume que, dentre todas as bolhas, poucas explodiram de forma tão espetacular quanto a reputação da própria economia.
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Por Luciana Seabra, no blog Economia Clara
Segundo o artigo, a nova situação contrasta com a de poucos anos atrás, quando a Economia era aclamada como modo de explicar cada vez mais formas do comportamento humano. Os economistas tornaram-se mais confiáveis do que os políticos.
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O texto cita Paul Krugman, vencedor do Prêmio Nobel de 2008, segundo quem a maior parte dos últimos 30 anos de Macroeconomia foi inútil, na melhor das hipóteses, e prejudicial, na pior delas.
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Duas áreas de conhecimento são colocadas em questão: a Macroeconomia e a Economia Financeira. Os economistas financeiros formalizavam teorias de eficiência, defendiam que os mercados tratavam de se regular e que as inovações eram sempre benéficas. Os macroeconomistas teriam sido complacentes.
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Houve sim advertências, lembra o artigo, e avanços no campo da Economia Comportamental, por exemplo. Esses insights da academia, entretanto, ficavam à margem. Ou seja: havia pouquíssimas vozes gritando para parar.
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Agora, defende o texto, é preciso que macroeconomistas entendam as finanças e que os profissionais das finanças pensem sobre o contexto em que os mercados funcionam. É preciso lembrar que economistas são cientistas sociais, tentando entender o mundo real.
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in Vermelho - 23 DE JULHO DE 2009 - 15h46
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