PSD quer prender os comunistas ? |
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Política | |
Quinta, 16 Julho 2009 16:09 | |
Pode não se dar importância aos disparates de Alberto João Jardim. É saudável não se ligar áquela aberração política mas pode ser perigoso assobiar para o lado quando as aleivosias daquele senhor atingem o nível do mais puro fascismo sem que se verifique uma imediata, clara e total demarcação do PSD.
. Aquilo que o PSD/Madeira veio defender é gravíssimo e não pode ser ignorado. Significa, não vale a pena escamotear, acabar com o regime democrático tal como foi instaurado no 25 de Abril, significa fazer hoje aquilo que em pleno 25 de Novembro, no momento mais radicalizado da confrontação política e de assumida vitória contra os comunistas, nem sequer o CDS alguma vez defendeu. .
Dirão, talvez, que se trata só de mais uma asneira do Jardim da Madeira. Mas não é.! É uma proposta formal de um importante sector do PSD presidido por um senhor que é membro do Conselho de Estado e que se propõe proíbir (e consequentemente perseguir) os representantes de mais de 15% dos cidadãos portugueses (mesmo considerando apenas a representatividade eleitoral, para além do PCP há diversas outras organizações que se assumem como comunistas). O próprio Presidente da República não pode ficar silencioso perante esta posição do seu conselheiro. .
Discordo dos comunistas e não partilho a visão socialista que é defendida pelo marxismo-leninismo mas não quero ser parvo e conheço a História (portuguesa e mundial). A proibição do comunismo e dos comunistas foi sempre o primeiro passo para a perseguição a todos os democratas e para a instauração do fascismo. .
É uma boa altura para os democratas do PSD (acredito que a grande maioria dos seus militantes são democratas) assumirem uma posição clara. Em particular conto ver a Zita Seabra, o Moita Flores, o David Justino, (cada um por diferentes razões) dizerem claramente que não se confundem com as posições fascistas deste sector do PSD. Não vale dizer que o assunto agora não interessa pois issso é objectiva e subjectivamente estar do lado de Alberto João Jardim. Há coisas com que não se brinca, nunca. . . in
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