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A Revolução Sandinista na Nicarágua completou, neste domingo (19), trinta anos, e o governo do presidente Daniel Ortega comemorou a data com um ato de massas. Ortega aproveitou a ocasião e explicitou, pela primeira vez, seus desejos de reformar a Constituição e habilitar a possibilidade de reeleição para a próxima disputa de 2011.
Ato pelos 30 anos da Revolução Sandinista
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''Os deputads se reelegem o tempo todo, aos governantes não o permitem. Se vamos ser justos, que o direito à reeleição seja para todos e que seja o povo, com seu voto, que decida se existe ou não o direito à reeleição. Que decida premiar ou castigar. Esse é um princípio que temos que defender'', declarou.
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''Temos que trabalhar para ter uma melhor Constituição; podemos recorrer a mecanismos, como um reerendo, ou instalar outra urna para consultar o povo se quer ou não a reeleição presidencial em períodos sucessivos'', continuou Ortega.
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''E aqui podemos fazer isso sem nenhum problema, sem nenhum temor, porque o exército e a polícia não vão reprimir''assegurou o mandatário, em referência ao recente golpe de Honduras, que teve como mote a tentativa do presidente Manuel Zelaya de realizar um plebiscito sobre mudanças na carta Magna do país.
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Há 30 anos, em 19 de julho de 1979, a insurreição popular liderada pela Frente Sandinista de Libetação Nacional (FSLN) derrubava na Nicarágua a dinastia Somoza, que havia governado com mão de ferro o empobrecido país durante 45 anos, naquela que foi uma das ditaduras mais prolongadas da América Latina.
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Desde 1995, quando a atual oposição direitista assumiu a presidência, as leis nicaraguenses só permitem a reeleição me períodos alternados e só em uma ocasião. Em seu discurso, Ortega, além de fazer um balanço de sua gestão, falou sobre o golpe de Honduras e a recente decisão do colombiano Álvaro Uribe de permitir a instalação de bases militares estadunidenses em seu país.
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Ortega defendeu que a CIA esteve por trás da derrubada de Manuel Zelaya em Honduras. ''Que nào nos venham dizer que os servços ianques não sabia de nada. Quem pode crer em semelhante mantira?'', questionou.
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Sobre a presença militar norteamericana na Colômbia, o presidente da Nicarágua avaliou como um perigo para a região. ''Não queremos mais bases norteamericanas. É uma ameaça para a segurança de todo o continente. Que venham com obras desenvolvimento, que estas sim são bem-vindas'', assegurou.
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Com La Jornada e Página 12
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Leia também: Nicarágua: mudança na Constituição não deve enfrentar dificuldade
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''Temos que trabalhar para ter uma melhor Constituição; podemos recorrer a mecanismos, como um reerendo, ou instalar outra urna para consultar o povo se quer ou não a reeleição presidencial em períodos sucessivos'', continuou Ortega.
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''E aqui podemos fazer isso sem nenhum problema, sem nenhum temor, porque o exército e a polícia não vão reprimir''assegurou o mandatário, em referência ao recente golpe de Honduras, que teve como mote a tentativa do presidente Manuel Zelaya de realizar um plebiscito sobre mudanças na carta Magna do país.
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Há 30 anos, em 19 de julho de 1979, a insurreição popular liderada pela Frente Sandinista de Libetação Nacional (FSLN) derrubava na Nicarágua a dinastia Somoza, que havia governado com mão de ferro o empobrecido país durante 45 anos, naquela que foi uma das ditaduras mais prolongadas da América Latina.
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Desde 1995, quando a atual oposição direitista assumiu a presidência, as leis nicaraguenses só permitem a reeleição me períodos alternados e só em uma ocasião. Em seu discurso, Ortega, além de fazer um balanço de sua gestão, falou sobre o golpe de Honduras e a recente decisão do colombiano Álvaro Uribe de permitir a instalação de bases militares estadunidenses em seu país.
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Ortega defendeu que a CIA esteve por trás da derrubada de Manuel Zelaya em Honduras. ''Que nào nos venham dizer que os servços ianques não sabia de nada. Quem pode crer em semelhante mantira?'', questionou.
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Sobre a presença militar norteamericana na Colômbia, o presidente da Nicarágua avaliou como um perigo para a região. ''Não queremos mais bases norteamericanas. É uma ameaça para a segurança de todo o continente. Que venham com obras desenvolvimento, que estas sim são bem-vindas'', assegurou.
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Com La Jornada e Página 12
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in Vermelho - 20 DE JULHO DE 2009 - 18h22
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