A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

sábado, julho 18, 2009

Portugal - Desemprego e Cuidados de Saúde

in Avante Nº 1859
16.Julho.2009


Site do PCP
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Portugal no top do desemprego
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Com 9,3 por cento da população activa desempregada (dados de Maio), Portugal está entre os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) mais afectados pelo desemprego e acima da média verificada na UE. Segundo dados do Eurostat divulgados esta semana, a taxa de desemprego na OCDE subiu 0,3 por cento em Maio em comparação com o mês anterior, e 2,4 em termos homólogos, situando-se nos 8,3. Os números relativos apenas aos 16 países da Zona Euro são ainda mais graves, já que a taxa de desemprego registada em Maio foi de 9,5 por cento, contra os 8,9 por cento verificados na União Europeia dos 27. Portugal regista a sexta taxa de desemprego mais elevada da OCDE, a seguir à Espanha (que bate todos os recordes, com o desemprego a afectar 18,7 por cento da população), Irlanda, Eslováquia, Hungria e EUA. No outro lado do espectro situa-se a Holanda e a Áustria, com 3,2 por cento e 4,3 por cento de desempregados, respectivamente. Com uma contracção de 2,5 por cento no primeiro trimestre de 2009, face ao anterior, a economia da Zona Euro registou a maior queda desde 1999, sendo que esse foi o quarto trimestre consecutivo retracção da actividade.
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Portugueses «cortam» na saúde
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Nos últimos sete anos duplicou o número de portugueses que não compraram óculos nem foram ao dentista por dificuldades económicas, revela um estudo sobre «O estado da saúde em Portugal» divulgado a 8 de Julho. Apresentado na sessão comemorativa dos 30 anos do Serviço Nacional de Saúde (SNS), o estudo avalia o acesso económico dos portugueses aos cuidados de saúde, medido através de cinco indicadores. Um dos aspectos relevantes dos resultados obtidos é o facto de a percentagem de inquiridos que afirma não ter ido ao dentista ou não ter comprado óculos, por falta de recursos, ter passado de 10,4 por cento para 20 por cento e de 8,3 por cento para 14,7 por cento, respectivamente, entre 2001 e 2008. O estudo revela ainda, entre outros aspectos, que no mesmo período a utilização do SNS por via directa aumentou de 84,8 por cento para 89,9 por cento; e que a percentagem de detentores de seguros de saúde se mantém estável (11,2 por cento contra 11,8 por cento) mas qualitativamente diferente, já que os seguros pessoais passaram de 57,3 por cento para 80 por cento, em detrimento dos seguros de empresas e dos seguros colectivos, que quase desaparecem, passando de 44,1 por cento para 2,4 por cento.
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