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domingo, julho 05, 2009

Artesanato não resiste à crise

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Natália Ferraz O artesão Fernando explica a arte da olaria a uma das visitantes

O artesão Fernando explica a arte da olaria a uma das visitantes
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FIL: Feira Internacional de Artesanato decorre até 5 de Julho

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* Pedro H. Gonçalves
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"Há dois anos tínhamos centenas de oleiros na região de Aveiro. Agora, por causa da crise, são pouco mais de vinte". O panorama negro no artesanato é traçado por Hugo Magalhães no stand de artesanato que a Câmara de Aveiro ocupa na Feira Internacional do Artesanato, que está a decorrer na FIL, em Lisboa, até ao próximo domingo.

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Para o responsável do stand, onde os visitantes podem criar as suas próprias peças de olaria, sob o olhar atento do mestre Fernando, "a crise tem custado muitos empregos no sector do artesanato", referindo mesmo que a presença dos artesãos naquele espaço não seria possível sem apoios municipais. Para Hugo Magalhães, não só a crise tem apertado os orçamentos das famílias portuguesas, que já não compram tantas peças de artesanato como antigamente, mas também houve uma mudança de atitude que tem prejudicado as vendas. "Hoje já ninguém usa potes de barro na cozinha", exemplifica.

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O sentimento de desgaste provocado pela crise é partilhado por António Barata, que coordena o stand da Pampilhosa da Serra. "Nas aldeias do Xisto, os artesãos têm todos um trabalho principal e fazem as peças ao final do dia, como passatempo", explica.

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Mesmo assim, salienta que todos os artesãos presentes no stand já conseguiram vender peças, o que não é difícil de acreditar, dadas as filas no multibanco para levantar dinheiro. Contudo, refere que "é muito complicado viver só do artesanato". Exactamente pelas dificuldades que o artesanato atravessa, a FIL vai organizar um seminário intitulado ‘Artesanato Português – Que futuro?’ para procurar soluções para o problema.

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MARROCOS ATRAI VISITANTES

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Sem os problemas da falta de procura do artesanato português, o stand de Marrocos, país convidado em destaque nesta edição da Feira Internacional de Artesanato, tem atraído dezenas de visitantes.

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O segredo do sucesso, segundo os responsáveis, são os artesãos que estão a esculpir as peças ou a moldar o metal para criar bijuteria. "As pessoas vêm ver o trabalho dos artistas e acabam sempre por comprar qualquer coisa", explica Mossadek. A hipótese de ter o nome escrito em árabe, pelo artista Laaraj, de forma gratuita, também capta os visitantes.

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As lanternas de pendurar no tecto, as pulseiras ou os frascos em que a areia desenha paisagens de Casablanca são as peças que mais procura têm tido. "Tudo feito à mão durante horas e horas", como faz questão de salientar.

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PORMENORES

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HORÁRIOS

A feira decorre até 5 de Julho, todos os dias das 15h00 às 24h00. As tasquinhas abrem às 12h30.

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PREÇOS

Para ver 600 expositores espalhados por três pavilhões, o visitante paga 5 euros pelo bilhete.

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    in Correio da Manhã -
29 Junho 2009 - 00h30
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» COMENTÁRIOS np CM on lnt
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29 Junho 2009 - 16h06 | ARTESANATO
O ARTESANATO SE NAO DA LUCRO QUE SEJA FECHADO.SE A MESMA PECA PODE SER FEITA A MAQUINA E RAPIDAMENTE PORQUE FEITA A MAO?
29 Junho 2009 - 12h38 | Nuria
Feira de Artesanato... ou feira de produtos vendidos em qualquer lado feitos no outro lado do mundo?! Não gostei nada!!
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