Dias Loureiro foi interrogado sobre a sua participação em dois negócios sob suspeita e saiu do Departamento Central de Investigação e Acção Penal com termo de identidade e residência. À saída, negou ter cometido irregularidades e disse que só agora percebeu as implicações do negócio da Biometrics. . "Pude dizer ao senhor magistrado que só hoje percebi alguns contornos do negócio da Biometrics que me passaram completamente ao lado", declarou Dias Loureiro aos jornalistas, revelando que durante a inquirição foi "confrontado com documentos que nunca tinha visto". .
"Vou provar que não cometo nenhuma ilegalidade", afirmou o ex-conselheiro de Estado e ministro de Cavaco Silva, notificado como arguido na semana passada, segundo o semanário Sol, que também divulgou a medida de coacção aplicada a Dias Loureiro: termo de identidade e residência. O outro arguido nesta investigação às fraudes no BPN é o antigo presidente do banco, Oliveira e Costa, actualmente em prisão preventiva e que esteve na na comissão parlamentar de inquérito para implicar Dias Loureiro na condução dos negócios ruinosos em Porto Rico e Marrocos.
. A venda da Redal - concessionária de águas em Marrocos - aos franceses da Vivendi, e a compra da tecnológica Biometrics - que se saldou por um prejuízo 38 milhões de euros e que envolveu o libanês El-Assir, envolvido em negócios de armas - são os dois negócios sobre os quais Dias Loureiro foi interrogado esta quarta-feira. .
Leia também:
.
Caso BPN: Dias Loureiro constituído arguido Dias Loureiro irritado com as perguntas de João Semedo
Dias Loureiro defende vantagens de negócio ruinoso
O Sr. Conselheiro, opinião de Alice Brite |
Sem comentários:
Enviar um comentário