A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

quarta-feira, maio 02, 2007


Maio - Provérbios Populares

A água que no Verão há-de regar, em Abril e Maio há-de ficar.

A melhor cepa, Maio a deita.

A ti chova todo o ano e a mim Abril e Maio.

Abril chove para os animais e Maio para as bestas.
Abril chove para os homens e Maio para as bestas. Abril chuvoso, Maio ventoso e Junho amoroso, fazem um ano formoso.
Abril chuvoso, Maio Ventoso, fazem o ano formoso.

Abril e Maio são as chaves de todo o ano.
Abril e Maio, chave de todo o ano.

Abril e Maio, chaves do ano.

Abril frio, pão e vinho, Maio come o trigo e Agosto bebe o vinho.

Abril, queijos mil e em Maio, três ou quatro.

Água de Maio e três de Abril valem por mil.

Água de Maio, pão para todo o ano.

Água de regar, de Abril e Maio hão de ficar.

Antes de quarenta de Maio, não tires o saio.

As favas, Maio as dá, Maio as leva.
Boa cepa, Maio a deita.
Chovam trinta Maios e não chova em Junho.
Chova-te o ano todo mas a mim, Abril e Maio.

Chuva de Ascenção, dá palhinhas e pão.

Depois de Maio, a lampreia e o sável dai-o.
Diz Maio a Abril: ainda que te pese, muito me hei-de rir.

Do mês de Maio o calor, de todo o ano o valor.

Em Abril dorme o moço ruim e em Maio dorme o moço e o amo.

Em Abril e Maio moenda todo o ano.

Em Abril queijos mil e em Maio, três ou quatro.

Em Abril queima a velha o carro e o carril e deixa um tição para Maio, para comer as cerejas ao borralho.

Em Abril queima a velha o carro e o carril e o que ficou, em Maio queimou.

Em Abril queima a velha o carro e o carril, uma cama que ficou, ainda em Maio a queimou e guardou o seu melhor tição para o mês de S. João.

Em Abril queima a velha o carro e o carril; e uma cama que guardou, ainda em Maio a queimou.

Em Abril queimou a velha, o carro e o carril; e uma cambada que ficou, em Maio a queimou.

Em Abril, queijos mil e em Maio, três ou quatro.

Em Maio ainda os bois estão oito dias ao ramalho.

Em Maio bebe o boi no rego.

Em Maio come a velha as cerejas ao borralho e ainda guarda o canhoto para Junho.

Em Maio de calor, a todo o ano dá valor.

Em Maio deixa a mosca o boi e toma o asno.

Em Maio espetam-se as rocas e sacham-se as hortas.

Em Maio gradai-o.

Em Maio há muito ceifão, mas em Junho é que se vê quem eles são.

Em Maio iguala o pão com o mato, a noite com o dia, o Sol com a Lua e o Manel com a Maria.

Em Maio lava-se com água pelo rego.

Em Maio o calor, a todo o ano dá valor.

Em Maio o rafeiro é galgo.

Em Maio queima-se a cereja ao borralho.
Em Maio se senta à sombra; em Junho, comem-se as cerejas ao lume.

Em Maio vai e torna com recado.

Em Maio verás a água com que regarás.

Em Maio, a chuvinha de Ascensão dá palhinhas e dá pão.

Em Maio, a quem não tem, basta-lhe o saco.

Em Maio, a quem não tem, basta-lhe o saio.

Em Maio, as cerejas uma a uma leva o gaio; em Junho, a cesto e a punho.

Em Maio, as cerejas uma a uma leva-as o gaio; em Junho a cesto e a punho.
Em Maio, as cerejas, a velha come-as ao borralho.
Em Maio, até a unha do gado faz estrume.

Em Maio, chocai-o.

Em Maio, come a velha a cereja ao borralho.
Em Maio, come a velha cerejas ao lume.
Em Maio, come as cerejas ao borralho.

Em Maio, come-se a cereja ao borralho.

Em Maio, já a velha aquece o palácio.
Em Maio, nem à porta de casa saio.
Em Maio, onde quer eu saio.

Em Maio, passarinho em raio.

Em Maio, rafeiro é galgo.

Em princípio de Maio, corre o Lobo e o Veado.
Entre Abril e Maio, moenda para todo o ano.

Enxame de Março apanha-o no regaço, o de Abril não o deixes ir, o de Maio deixai-o fugir.

Fiandeira não ficaste, pois em Maio não fiaste.
Fraco é o Maio que não rompe uma croça.

Frio em Abril, nas pedras vai ferir.

Guarda o melhor saio para Maio.
Guarda pão em Maio e lenha para Abril.

Guarda pão para Maio e lenha para Abril, não sabes o tempo que há-de vir.

Guarda pão para Maio e lenha para Abril.

Guarda pão para Maio, lenha para Abril, o melhor bicão para o São João.
Janeiro geoso, Fevereiro nevoso, Março mulinhoso, Abril chuvoso e Maio ventoso, fazem o ano formoso.

Maio amoroso, Junho calmoso e Julho ventoso, fazem o ano formoso.

Maio às pedradas deita por terra as searas.

Maio chocoso e Junho claroso, fazem o ano formoso.

Maio chocoso, ano formoso.

Maio chuvoso ou pardo, faz pão vistoso e grado.

Maio chuvoso, ano formoso.

Maio claro e ventoso, faz ano rendoso.

Maio come o pão, Agosto bebe o vinho.

Maio come o trigo, Agosto bebe o vinho.

Maio come o trigo, Junho bebe o vinho.

Maio couveiro não é vinhateiro.

Maio coveiro não é vinhateiro.

Maio é o mês em que canta o cuco.

Maio faz o pão e Agosto bebe o vinho.

Maio faz o pão e Agosto o milhão

Maio frio e Junho quente, bom pão, vinho valente
Maio frio e Junho quente, fazem o lavrador valente.
Maio frio e Junho quente: bom pão e vinho valente.

Maio frio e ventoso, faz o ano formoso.

Maio frio, Junho quente, bom pão, vinho valente.

Maio frio, Junho quente, tornam o lavrador contente.
Maio hortelão - muita parra e pouco pão.
Maio hortelão, muita chuva e pouco pão.

Maio hortelão, muita palha e pouco grão
Maio hortelão, muita palha e pouco pão.
Maio hortelão, muita parra e pouco pão.

Maio jardineiro, enche o celeiro.
Maio louro, mas nem muito louro e S. João claro como olho de gato.

Maio o deu, Maio o leva.

Maio pardo e ventoso faz o ano formoso.
Maio pardo e ventoso faz o ano venturoso.

Maio pardo faz o lavrador honrado.

Maio pardo faz o pão grado.

Maio pardo, centeio grado.

Maio pardo, enche o saco.

Maio pardo, Junho claro, fazem o lavrador honrado.

Maio pardo, Junho claro, fazem pão grado.

Maio pardo, Junho claro.

Maio pedrado destrói os pastos e não farta o gado.

Maio pequenino, de flores enfeitadinho.

Maio que não rompe uma croça, não é Maio.

Maio que seja de gota e não de mosca.

Maio serôdio ou temporão, a espiga no grão.

Maio vai ao Maio se o boi não bebe na pegada.

Maio ventoso faz ano formoso.

Maio ventoso, ano formoso.

Maio ventoso, ano rendoso.

Maio ventoso, ano venturoso.

Maio, ao princípio chuvoso e no meio pardo, enche o saco.

Maio, desapondai-o.

Maio, engrandecer.

Maio, engrandecer; Junho, ceifar.

Março amoroso, Abril ventoso, Maio remeloso, fazem o ano formoso.
Mês de Maio, mês de flores, mês de Maria, mês dos amores.
Peixe de Maio, a quem vo-lo pedir dai-o.
Por Abril dorme o moço madraceirão e, por Maio, dorme o moço e o patrão.

Por Abril, dorme o moço ruim e por Maio, dorme o moço e o amo.

Por onde Abril e Maio passou, tudo espigou.

Por onde Maio passou nado, tudo deixou espigado.

Primeiro de Maio molhado, fruta bichada.

Primeiro de Maio, corre o boi e o veado.

Primeiro de Maio, corre o lobo e o veado.

Quando em Maio acha nado, deixa tudo espigado.

Quando em Maio arrulha a perdiz, ano feliz.

Quando em Maio não troa, não é ano de broa.

Quando em Maio relva, nem pão, nem erva.

Quando Maio chegar, quem não alhou há-se alhar.

Quando Maio chegar, quem não arou há-de chorar.

Quando Maio chegar, quem não arou tem de arar.
Quando Maio chegar, quem não lavrou tem de lavrar.

Quanto em Maio acho nado, tudo fica espigado.

Quanto Maio acha nado, tudo deixa espigado.

Quem em Abril não varre a eira e em Maio não racha a lenha, anda todo o ano em canseira.
Quem em Abril não varre a eira e em Maio não rega a leira, anda todo o ano em canseira.
Quem em Maio não merenda, aos finados se encomenda.
Quem em Maio não merenda, com os mortos se encomenda.
Quem em Maio relva, não tem pão nem erva
Quem me vir e ouvir, guarde pão para Maio e lenha para Abril.
Quem quer mal à sua vizinha, dá-lhe em Maio uma sardinha e em Agosto a vindima.
Sáveis em Maio, maleitas todo o ano.
Se chover em Maio, carregará el-rei o carro e em Abril, carril e entre Abril e Maio, o carril e o carro.
Se chover entre Maio e Abril, carregará o lavrador o carro e o carril.

Se não chover em Maio, carregará el-rei o carro e em Abril o carril e, entre Abril e Maio, o carril e o carro.

Tantos dias de geada terá Maio, quantos de nevoeiro teve Fevereiro.

Uma água de Maio e três de Abril, valem por mil.

Vento de Março, chuva de Abril, fazem Maio florir.



Iluminura do Livro de Horas do Duque de Berry, alusiva ao mês de Maio

A festa do bonito mês de maio, durante a qual as pessoas deviam vestir-se de verde, com a libré de maio. Os cavaleiros e amazonas são jovens nobres, entre eles avistamos príncipes e princesas. Ao fundo, um castelo que julga-se ser o Palais de la Cité, em Paris.

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