A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

sexta-feira, julho 10, 2009

Guardas prisionais em greve de seis dias

PRISÕES
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Guardas prisionais em greve de seis dias a partir de segunda-feira
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O Destak 03 | 07 | 2009 16.59H
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Um estatuto profissional digno, aposentação aos 60 anos e remuneração ajustada são algumas das reivindicações do sindicato dos guardas prisionais que marcou dois períodos de greve a começar já na próxima segunda-feira.
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Destak/Lusa | destak@destak.pt
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"Os riscos são cada vez maiores, a responsabilidade dos guardas é cada vez mais e a responsabilidade do Estado é cada vez menor", afirmou Jorge Alves, presidente do sindicato Nacional do Corpo da Guarda prisional (SNCGP) à margem de uma reunião de delegados sindicais, hoje em Lisboa.

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O sindicato tem prevista uma greve de seis dias dividida em dois períodos: dias 06, 07 e 08 e 17, 18 e 19 de Julho.

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Uma das reivindicações prende-se com a idade da aposentação. Para o sindicato, deveria ser permitido a pré-aposentação aos 55 anos e a aposentação obrigatória aos 60 e não aos 65 anos propostos.

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"Os reclusos têm em média 35 anos e os guardas 50 anos, o que torna o meio cada vez mais perigoso e exige respostas cada vez mais rápidas", afirmou Jorge Alves, criticando a "falta de meios, as poucas condições de trabalho e a falta de efectivos".

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"Trabalhar até aos 65 anos não garante a segurança da própria sociedade. Chegamos a recear pela nossa segurança, mas não o demonstramos", sustentou.

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Para o presidente do SNCGP, "os guardas prisionais quase sempre utilizam apenas a farda num meio que é cada vez mais violento, com grupos muito complicados, reclusos que cometeram crimes horrendos e que não estão preocupados com as lesões que podem causar às pessoas".

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Para o sindicalista, "a direcção-geral dos serviços prisionais tem demonstrado uma enorme falta de conhecimento da realidade, e tentou intimidar os guardas através do não pagamento dos dias de greve".

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Contudo, o sindicato garante que "vai cobrir a perda de ordenado dos seus associados pela greve" e que ninguém vai perder dinheiro.

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Por todos estes motivos, Jorge Alves está convencido de que "a adesão aos três dias de greve rondará os 100 por cento"..

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"Os guardas prisionais estão desejosos de mostrar a sua insatisfação, tem havido intolerável barramento dos direitos adquiridos", disse.

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Quanto à manutenção da segurança, o sindicalista garantiu que "os serviços mínimos exigidos vão ser cumpridos".

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"Apelámos aos guardas que estejam de folga para comparecerem nos locais de trabalho para prestar solidariedade aos colegas e para reforçar o auxílio em caso de necessidade para a reposição e manutenção da ordem", afirmou.


O sindicato tem prevista uma greve de seis dias dividida em dois períodos: dias 06, 07 e 08 e 17, 18 e 19 de Julho.
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Uma das reivindicações prende-se com a idade da aposentação. Para o sindicato, deveria ser permitido a pré-aposentação aos 55 anos e a aposentação obrigatória aos 60 e não aos 65 anos propostos.
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"Os reclusos têm em média 35 anos e os guardas 50 anos, o que torna o meio cada vez mais perigoso e exige respostas cada vez mais rápidas", afirmou Jorge Alves, criticando a "falta de meios, as poucas condições de trabalho e a falta de efectivos".
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"Trabalhar até aos 65 anos não garante a segurança da própria sociedade. Chegamos a recear pela nossa segurança, mas não o demonstramos", sustentou.
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Para o presidente do SNCGP, "os guardas prisionais quase sempre utilizam apenas a farda num meio que é cada vez mais violento, com grupos muito complicados, reclusos que cometeram crimes horrendos e que não estão preocupados com as lesões que podem causar às pessoas".

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Para o sindicalista, "a direcção-geral dos serviços prisionais tem demonstrado uma enorme falta de conhecimento da realidade, e tentou intimidar os guardas através do não pagamento dos dias de greve".
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Contudo, o sindicato garante que "vai cobrir a perda de ordenado dos seus associados pela greve" e que ninguém vai perder dinheiro.
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Por todos estes motivos, Jorge Alves está convencido de que "a adesão aos três dias de greve rondará os 100 por cento".
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"Os guardas prisionais estão desejosos de mostrar a sua insatisfação, tem havido intolerável barramento dos direitos adquiridos", disse.
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Quanto à manutenção da segurança, o sindicalista garantiu que "os serviços mínimos exigidos vão ser cumpridos".
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"Apelámos aos guardas que estejam de folga para comparecerem nos locais de trabalho para prestar solidariedade aos colegas e para reforçar o auxílio em caso de necessidade para a reposição e manutenção da ordem", afirmou.
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