A Internacional

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sexta-feira, julho 10, 2009

Greve dos guardas prisionais próxima dos 100 por cento


Regional | Açoriano Ocidental on Line - 2009-07-06 18:40

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Somente cinco dos trinta e seis guardas prisionais escalados esta segunda-feira para o serviço nas prisões da Região não aderiram ao primeiro dos três dias de greve convocada pelo sindicato representativo da classe.
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De acordo com Eduardo Cóias, representante sindical no arquipélago em declarações a meio do dia à Açores /TSF, para terça e quarta-feira são esperados números semelhantes em termos de adesão à paralisação, ao considerar que o verificado esta segunda-feira reflecte uma clara tendência da insatisfação que existe entre os profissionais de segurança dos serviços prisionais.
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Os números registados nos Açores vão, de resto, de encontro aos verificados a nível nacional e que apontam para uma adesão superior aos noventa por cento. Entre a Direcção-Geral dos serviços Prisionais e o Sindicato os valores de participação no primeiro dia de greve pouco variaram. Segundo dados do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda prisional, registou-se uma adesão média de 95 por cento, tendo sido de 100 por cento em várias prisões.
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“Os estabelecimentos prisionais de Sintra, Linhó, Pinheiro da Cruz, Viseu e Polícia Judiciária de Lisboa e do Porto tiveram uma adesão à greve de 100 por cento”, avançou esta segunda-feira à agência Lusa Jorge Alves, presidente do SNCGP.
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Por sua vez, numa nota à comunicação social, a Direcção-geral dos Serviços Prisionais (DGSP) informou que a greve de três dias que esta segunda-feira se iniciou “está a decorrer com normalidade, sem alterações da ordem e disciplina dos estabelecimentos prisionais” e que a adesão à mesma “ronda os 90 por cento”.
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Segundo a DGSP, “dos 48 estabelecimentos prisionais, cerca de um terço registou uma adesão de 100 por cento”, acrescentando que “os serviços mínimos estão a ser assegurados nos termos do acordo estabelecido entre o Sindicato e a Direcção-geral”.
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A paralisação está a afectar principalmente a abertura de portas dos EP para que os reclusos sejam transferidos, as visitas, a distribuição de correspondência e encomendas, saídas dos detidos para julgamentos, saídas para o trabalho e escola e assistência jurídica e circulação de viaturas celulares, entre outros serviços, segundo o sindicato representativo dos guardas prisionais.
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À ampla adesão à greve não será estranho o facto de o sindicato assegurar a remuneração dos guardas prisionais que aderem à paralisação Já no final da passada semana o responsável pelo SNCGP afirmou que “a direcção-geral dos serviços prisionais tem demonstrado uma enorme falta de conhecimento da realidade e tentou intimidar os guardas através do não pagamento dos dias de greve”.
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Contudo, o sindicato logo garantiu que “vai cobrir a perda de ordenado dos seus associados pela greve” e que ninguém vai perder dinheiro, facto que levou Jorge Alves a dizer-se convencido de que “a adesão aos três dias de greve rondará os 100 por cento”, o que está a verificar-se.
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Rui Leite Melo / Lusa

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