A taxa de desemprego continua a aumentar em Portugal, tendo no primeiro trimestre deste ano crescido para 10,6 por cento da população activa, face a 10,1 por cento no segundo trimestre do ano passado, segundo a estimativa hoje divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Mais de 590 mil pessoas não têm um posto de trabalho
(Adriano Miranda)
Este valor representa também um crescimento de 1,7 pontos percentuais face à taxa de desemprego observada no primeiro trimestre do ano passado (8,9 por cento), tendo a população desempregada sido estimada em 592,2 mil pessoas.
Estes valores constituem um máximo histórico quer da série de dados existente desde que o INE começou a acompanhar a evolução do desemprego, no segundo trimestre de 1983, quer desde que há registo nas séries longas do banco de Portugal, a partir de 1953, segundo o Diário Económico. Neste último caso, trata-se de desemprego em sentido lato (população activa com mais de 12 anos).
O valor agora divulgado pelo INE fica acima dos dados revelados antes pelo Eurostat para o primeiro trimestre, que apontavam para taxas de 10,3 por cento em Janeiro e Fevereiro e 10,5 por cento em Março.
O aumento do número de desempregados agora registados representa um crescimento de 5,1 por cento face ao trimestre precedente e de 19,4 por cento face ao primeiro trimestre de 2009.
Este aumento do desemprego resulta em parte da subida da população activa no país e em parte da diminuição do emprego. A população activa cresceu ligeiramente face ao trimestre homólogo e 0,3 por cento face ao trimestre anterior, enquanto o número de desempregados diminuiu 1,8 por cento face ao primeiro trimestre do ano passado e 0,3 por cento face ao último.
As mulheres continuam a ser mais afectadas pelo desemprego do que os homens, com a sua taxa de desemprego a situar-se nos 11,4 por cento, face a 9,8 por cento para os homens.
O desemprego cresceu mais nas mulheres e na população entre os 25 e os 45 anos e ainda entre aquela que tem no máximo o terceiro ciclo do ensino básico.
O INE calcula as taxas de desemprego através de um inquérito trimestral por amostragem (e por isso se diz que a taxa é estimada), a partir do qual disponibiliza valores trimestrais e anuais. A metodologia do Eurostat é diferente.
Paulo Miguel Madeira
Notícia actualizada às 13h33
.Estes valores constituem um máximo histórico quer da série de dados existente desde que o INE começou a acompanhar a evolução do desemprego, no segundo trimestre de 1983, quer desde que há registo nas séries longas do banco de Portugal, a partir de 1953, segundo o Diário Económico. Neste último caso, trata-se de desemprego em sentido lato (população activa com mais de 12 anos).
O valor agora divulgado pelo INE fica acima dos dados revelados antes pelo Eurostat para o primeiro trimestre, que apontavam para taxas de 10,3 por cento em Janeiro e Fevereiro e 10,5 por cento em Março.
O aumento do número de desempregados agora registados representa um crescimento de 5,1 por cento face ao trimestre precedente e de 19,4 por cento face ao primeiro trimestre de 2009.
Este aumento do desemprego resulta em parte da subida da população activa no país e em parte da diminuição do emprego. A população activa cresceu ligeiramente face ao trimestre homólogo e 0,3 por cento face ao trimestre anterior, enquanto o número de desempregados diminuiu 1,8 por cento face ao primeiro trimestre do ano passado e 0,3 por cento face ao último.
As mulheres continuam a ser mais afectadas pelo desemprego do que os homens, com a sua taxa de desemprego a situar-se nos 11,4 por cento, face a 9,8 por cento para os homens.
O desemprego cresceu mais nas mulheres e na população entre os 25 e os 45 anos e ainda entre aquela que tem no máximo o terceiro ciclo do ensino básico.
O INE calcula as taxas de desemprego através de um inquérito trimestral por amostragem (e por isso se diz que a taxa é estimada), a partir do qual disponibiliza valores trimestrais e anuais. A metodologia do Eurostat é diferente.
Paulo Miguel Madeira
Notícia actualizada às 13h33
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