30.05.2010 - 19:49 Por PÚBLICO
Foram muitos os críticos da lei de imigração do Arizona que saíram à rua este fim-de-semana. Desta vez, houve também manifestações a favor da lei que permite à polícia exigir que qualquer pessoa, em qualquer lugar, e sem qualquer razão, apresente documentos que comprovem o seu estatuto legal de residência ou vá preso.
Milhares de activistas protestaram diante da assembleia de Phoenix (Joshua Lott/Reuters)
Milhares de activistas sindicais e de direitos humanos deslocaram-se de todas as partes dos Estados Unidos até Phoenix para empunhar cartazes onde de podia ler “Obama mantém as tuas promessas”, em referência à promessa de uma nova lei da imigração feita em campanha pelo Presidente dos Estados Unidos. As manifestações têm-se sucedido.
Os opositores consideram que a lei do Arizona, à qual Barack Obama se opôs, é inconstitucional e aumentará o racismo contra a comunidade hispânica, um terço da população do Estado.
Nos arredores da cidade realizou-se também um comício em defesa da lei, que é apoiada por uma maioria de eleitores tanto no Arizona como no país.
Aprovada pelos deputados estaduais, a lei que deverá entrar em efeito em Julho lei surge numa altura complicada para Obama, que não conseguiu cumprir a promessa feita aos hispânicos de rever as leis da imigração no seu primeiro ano de mandato – e que não consegue reunir os votos para o fazer.
Agora, o Partido Democrata enfrenta um combate difícil para manter a maioria nas duas câmaras do Congresso nas eleições de Novembro.
O movimento hispânico, escreve o jornal “El País”, começa a voltar-se contra Obama. Nas urnas, antecipa o diário espanhol, os hispânicos deverão castigar não só os republicanos que se opõem à legalização de mais de 10 milhões de sem papéis – que consideram a única solução real para o problema da imigração ilegal – como o Presidente que falhou na palavra dada.
Os opositores consideram que a lei do Arizona, à qual Barack Obama se opôs, é inconstitucional e aumentará o racismo contra a comunidade hispânica, um terço da população do Estado.
Nos arredores da cidade realizou-se também um comício em defesa da lei, que é apoiada por uma maioria de eleitores tanto no Arizona como no país.
Aprovada pelos deputados estaduais, a lei que deverá entrar em efeito em Julho lei surge numa altura complicada para Obama, que não conseguiu cumprir a promessa feita aos hispânicos de rever as leis da imigração no seu primeiro ano de mandato – e que não consegue reunir os votos para o fazer.
Agora, o Partido Democrata enfrenta um combate difícil para manter a maioria nas duas câmaras do Congresso nas eleições de Novembro.
O movimento hispânico, escreve o jornal “El País”, começa a voltar-se contra Obama. Nas urnas, antecipa o diário espanhol, os hispânicos deverão castigar não só os republicanos que se opõem à legalização de mais de 10 milhões de sem papéis – que consideram a única solução real para o problema da imigração ilegal – como o Presidente que falhou na palavra dada.
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