Vermelho - 1 de Maio de 2010 - 19h32
As duas centrais sindicais de Portugal (CGTP e UGT) estão nas ruas do país em manifestações de comemoração do 1º de Maio e de protesto contra o desemprego e pela melhoria das condições de trabalho.
Milhares de trabalhadores ligados à CGTP desfilaram em direção à Alameda Afonso Henriques, em Lisboa, para assinalar o Dia do Trabalhador e dizer ao governo que mude as políticas econômicas e sociais.
Tanto a polícia como os organizadores da manifestação não quiseram fazer uma estimativa do número de participantes, mas quando a cabeça da manifestação chegava à Praça do Chile a cauda ainda estava no Martim Moniz, de onde partiu.
Quem luta sempre alcança
Ao som de palavras de ordem como "é preciso é urgente uma política diferente", "é mesmo necessário o aumento de salário" e "quem luta sempre alcança", os manifestantes do distrito de Lisboa e margem sul do Tejo percorrem a Avenida Almirante Reis passando por centenas de pessoas que, nos passeios, aguardam o desfile para o integrar ou simplesmente assistir.
Muitos são os que assistem à manifestação das suas varandas e janelas, empunhando cravos vermelhos. À cabeça da manifestação segue a direção nacional da CGTP, precedida por uma banda de metais.
As palavras de ordem invocam justiça social e a defesa do emprego, dando a esta manifestação do Dia do Trabalhador um forte sentido de protesto. Mas, ao mesmo tempo, o colorido das bandeiras e a música também lhe dão um toque de festa.
Antes do início do desfile, dois dirigentes socialistas, Edite Estrela e Vítor Ramalho, foram como habitualmente nos últimos anos cumprimentar a direção da CGTP.
Fonte do PCP presente no desfile disse à Agência Lusa que o secretário geral comunista, Jerónimo de Sousa, aguardava a manifestação na Alameda Afonso Henriques.
UGT
Contra o desemprego e pela melhoria das condições laborais cerca de 30 mil manifestantes mobilizados pela UGT desfilaram pela Avenida da Liberdade, em Lisboa, no âmbito das comemorações dos 120 anos do 1º. de Maio.
"Apesar do que se pensa, em tempos de crise há menor sindicalização, mas este ano contamos com uma grande mobilização", disse à Agência Lusa João Proença, secretário geral da UGT (União Geral dos Trabalhadores).
Depois de partir do Marquês de Pombal, a manifestação segue em direção à Praça dos Restauradores, ao som de palavras de ordem como "trabalho sim, desemprego não" e ao ritmo de bombos e de concertinas.
Degradação
Com 30 anos, e há 14 trabalhando na indústria química, Vítor Sampaio participa na manifestação em representação do SINDET (sindicato da indústria química).
"Desde que comecei a trabalhar, noto uma degradação das condições de trabalho. Por causa da produtividade não se olha os meios", disse o jovem delegado sindical, que apelou à "sindicalização dos jovens", acrescentando "que novas ideias e novas pessoas podem mudar as coisas".
José Batista está na rua em nome do SINDECELCO (sindicato das comunicações e dos media).
Apesar de não ter participado na greve dos carteiros dos CTT filiados ao Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações, ainda em curso, o delegado sindical disse que pode vir a fazê-lo caso a administração dos CTT "não der resposta à reivindicação dos trabalhadores até 7 ou 8 de maio".
"Sabemos de empresas que dão prejuízo mas os salários não foram aumentados, enquanto a nossa empresa teve resultados líquidos de 50 milhões de euros e estamos à espera de uma resposta positiva para nossas reivindicações", afirmou.
Fonte: site português Jornal de Notícias
.Tanto a polícia como os organizadores da manifestação não quiseram fazer uma estimativa do número de participantes, mas quando a cabeça da manifestação chegava à Praça do Chile a cauda ainda estava no Martim Moniz, de onde partiu.
Quem luta sempre alcança
Ao som de palavras de ordem como "é preciso é urgente uma política diferente", "é mesmo necessário o aumento de salário" e "quem luta sempre alcança", os manifestantes do distrito de Lisboa e margem sul do Tejo percorrem a Avenida Almirante Reis passando por centenas de pessoas que, nos passeios, aguardam o desfile para o integrar ou simplesmente assistir.
Muitos são os que assistem à manifestação das suas varandas e janelas, empunhando cravos vermelhos. À cabeça da manifestação segue a direção nacional da CGTP, precedida por uma banda de metais.
As palavras de ordem invocam justiça social e a defesa do emprego, dando a esta manifestação do Dia do Trabalhador um forte sentido de protesto. Mas, ao mesmo tempo, o colorido das bandeiras e a música também lhe dão um toque de festa.
Antes do início do desfile, dois dirigentes socialistas, Edite Estrela e Vítor Ramalho, foram como habitualmente nos últimos anos cumprimentar a direção da CGTP.
Fonte do PCP presente no desfile disse à Agência Lusa que o secretário geral comunista, Jerónimo de Sousa, aguardava a manifestação na Alameda Afonso Henriques.
UGT
Contra o desemprego e pela melhoria das condições laborais cerca de 30 mil manifestantes mobilizados pela UGT desfilaram pela Avenida da Liberdade, em Lisboa, no âmbito das comemorações dos 120 anos do 1º. de Maio.
"Apesar do que se pensa, em tempos de crise há menor sindicalização, mas este ano contamos com uma grande mobilização", disse à Agência Lusa João Proença, secretário geral da UGT (União Geral dos Trabalhadores).
Depois de partir do Marquês de Pombal, a manifestação segue em direção à Praça dos Restauradores, ao som de palavras de ordem como "trabalho sim, desemprego não" e ao ritmo de bombos e de concertinas.
Degradação
Com 30 anos, e há 14 trabalhando na indústria química, Vítor Sampaio participa na manifestação em representação do SINDET (sindicato da indústria química).
"Desde que comecei a trabalhar, noto uma degradação das condições de trabalho. Por causa da produtividade não se olha os meios", disse o jovem delegado sindical, que apelou à "sindicalização dos jovens", acrescentando "que novas ideias e novas pessoas podem mudar as coisas".
José Batista está na rua em nome do SINDECELCO (sindicato das comunicações e dos media).
Apesar de não ter participado na greve dos carteiros dos CTT filiados ao Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações, ainda em curso, o delegado sindical disse que pode vir a fazê-lo caso a administração dos CTT "não der resposta à reivindicação dos trabalhadores até 7 ou 8 de maio".
"Sabemos de empresas que dão prejuízo mas os salários não foram aumentados, enquanto a nossa empresa teve resultados líquidos de 50 milhões de euros e estamos à espera de uma resposta positiva para nossas reivindicações", afirmou.
Fonte: site português Jornal de Notícias
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