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A senhora Merkel e o senhor Sarkozy deram ordens muito claras a Portugal e Espanha.
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Diminuir rapidamente e em força os buracos das contas públicas. O senhor Zapatero chegou a Madrid e eliminou empresas públicas, direcções--gerais, reduziu os salários dos funcionários públicos em 5 % e cortou 15 % nos vencimentos dos políticos.O senhor engenheiro relativo chegou a Lisboa e fez um assalto fiscal, com a cumplicidade do economista relativo que lidera o PSD e a bênção do governador relativo do Banco de Portugal. O corte de 5 % nos ordenados dos políticos é areia lançada pelos assaltantes aos olhos das vítimas. De assalto em assalto, de mentira em mentira, Portugal já não está no caminho da Grécia. Está desgraçado por muitos e bons anos. Paz à sua alma.
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Diário da Manhã
Já não há pachorra
Portugal está a caminho de atingir a maior carga fiscal de sempre depois do último assalto anunciado pelo senhor engenheiro relativo.
. E o senhor ministro das Obras Públicas garante a pés juntos que a terceira travessia do Tejo vai mesmo avançar, um projecto fundamental para o TGV entre Lisboa e Madrid e, claro, o novo aeroporto de Alcochete. É evidente que esta gente ou está doida ou anda pura e simplesmente a gozar com os pobres, os desempregados, a classe média e com todos os que vão pagar os desvarios eleitorais de um senhor engenheiro relativo, que há muito devia ter sido despedido por justa causa. Enquanto isto, o senhor Presidente da República decidiu falar ontem ao País. Sobre o quê? Os casamentos entre homossexuais. Sinceramente, já não há pachorra.
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Diário da Manhã
Gentinha de meia-tigela
O Presidente da República pediu aos portugueses para confiarem no ministro das Finanças.
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Obviamente, Cavaco Silva já nem fala do senhor engenheiro relativo. Era só o que faltava. O País já sabe que daquela boca só saem mentiras.
- 11 Maio 2010
A semana passada garantiu a pés juntos que não ia haver aumento de impostos. Ontem, o tal ministro em quem os súbditos devem confiar anunciou não só o aumento do IVA como uma taxa especial sobre o subsídio de Natal. De um lado temos um mentiroso compulsivo, do outro cúmplices activos do senhor engenheiro relativo. Para compor o ramalhete lá apareceu o sacristão Vitinho do Banco de Portugal, cheio de coragem na hora da despedida, a pedir medidas ainda mais severas. É tudo gentinha muito ordinária, de meia-tigela.
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