O primeiro-ministro disse hoje, em entrevista à RTP1, que o Governo “não hesitará em manter as medidas de austeridade até 2013 se for preciso” e acrescentou que fez “tudo para não aumentar os impostos”.
Sócrates numa entrevista na RTP em Janeiro do ano passado (Nuno Ferreira Santos (arquivo))
José Sócrates, entrevistado por José Alberto Carvalho e Judite de Sousa, garantiu que não há nenhuma divergência com o ministro das Finanças e enfatizou que “o ministro das Finanças disse que, se for preciso, manteremos as medidas”, garantindo que “as medidas de redução da despesa vão manter-se até 2013”.
O primeiro-ministro sublinhou que “as medidas só têm o apoio do PSD até final 2011”.
Explicando que “o mundo mudou” no final de Abril e no princípio de Maio, Sócrates lembrou que “os juros das Obrigações do Tesouro passaram de cerca de cinco por cento, e uma semana depois estava nos sete por cento”.
“O mundo mudou nessa semana”, enfatizou o chefe do Governo, tendo havido “mudanças muito significativas nos mercados internacionais” e um ataque “especulativo e inesperado ao euro”.
“Essas três semanas [entre o final de Abril e meados de Maio] foram decisivas para mudar toda a Europa”, disse o líder do executivo, salientando que os outros países europeus também estão a tomar medidas para acelerar a redução do défice.
Na entrevista, o primeiro ministro recusou-se a pedir desculpa aos portugueses por ter aumentado os impostos, dizendo que só o faria se não tivesse coragem para tomar as medidas necessárias face a um quadro de crise financeira.
José Sócrates foi confrontado com o facto de ter prometido não aumentar os impostos na última campanha eleitoral e com a atitude do presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, que pediu desculpa aos portugueses por ter viabilizado as medidas de austeridade.
“Não peço desculpa por cumprir o meu dever e fazer o que é imprescindível para defender o país. Teria de pedir desculpa se não tivesse a coragem de tomar as medidas necessárias”, respondeu o líder do executivo.
José Sócrates reforçou depois que “só pode desculpa quem não faz aquilo que deve” e que “a ética da responsabilidade deve prevalecer”.
Já sobre a atitude de Pedro Passos Coelho ter pedido desculpa, Sócrates limitou-se a comentar: “Cada um fala por si”.
.O primeiro-ministro sublinhou que “as medidas só têm o apoio do PSD até final 2011”.
Explicando que “o mundo mudou” no final de Abril e no princípio de Maio, Sócrates lembrou que “os juros das Obrigações do Tesouro passaram de cerca de cinco por cento, e uma semana depois estava nos sete por cento”.
“O mundo mudou nessa semana”, enfatizou o chefe do Governo, tendo havido “mudanças muito significativas nos mercados internacionais” e um ataque “especulativo e inesperado ao euro”.
“Essas três semanas [entre o final de Abril e meados de Maio] foram decisivas para mudar toda a Europa”, disse o líder do executivo, salientando que os outros países europeus também estão a tomar medidas para acelerar a redução do défice.
Na entrevista, o primeiro ministro recusou-se a pedir desculpa aos portugueses por ter aumentado os impostos, dizendo que só o faria se não tivesse coragem para tomar as medidas necessárias face a um quadro de crise financeira.
José Sócrates foi confrontado com o facto de ter prometido não aumentar os impostos na última campanha eleitoral e com a atitude do presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, que pediu desculpa aos portugueses por ter viabilizado as medidas de austeridade.
“Não peço desculpa por cumprir o meu dever e fazer o que é imprescindível para defender o país. Teria de pedir desculpa se não tivesse a coragem de tomar as medidas necessárias”, respondeu o líder do executivo.
José Sócrates reforçou depois que “só pode desculpa quem não faz aquilo que deve” e que “a ética da responsabilidade deve prevalecer”.
Já sobre a atitude de Pedro Passos Coelho ter pedido desculpa, Sócrates limitou-se a comentar: “Cada um fala por si”.
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