Partido Pirata tem candidata mais jovem ao Parlamento Europeu
4, Junho, 2009
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O Partido Pirata sueco tem a estudante Ellen Söderberg, 18, como candidata mais jovem na disputa de um assento no Parlamento Europeu, cujas eleições ocorrem entre os dias 4 e 7 de junho. E, apesar da pouca idade, a candidata não se intimida com a competição –ou com sua relativa falta de experiência política.
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“O fato de ser a candidata mais jovem concorrendo faz com que eu me sinta ótima”, diz Ellen. “Acho importante a participação de jovens no debate e na preocupação em relação à política.”
Segundo o site sueco The Local, ela passa os dias na escola (equivalente ao ensino médio brasileiro) e, nos finais de semana, se reúne com família e amigos –como qualquer outro jovem “normal” da sua idade. No entanto, ela anda particularmente ocupada devido à campanha do Partido Pirata.
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“Espero que eu possa ser uma voz diferente, para que as pessoas ouçam e entendam”, diz. “Espero ainda ter mais abertura no Parlamento Europeu, a fim de falar sobre integridade, privacidade e pirataria. Conhecimento é um direito para o ser humano. Eu quero que conhecimento e cultura sejam livres.”
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A plataforma política que sustenta o partido é a reestruturação das leis de direitos autorais, pela eliminação de leis de patente e pelo suporte ao direito do anonimato.
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“Acho que isso é importante para que todos resguardem a integridade”, observa Ellen. “Todos devem ter direitos iguais, não importa onde você nasça.”
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Desafios
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A jovem afirma que, caso seja eleita, seu principal desafio será após a competição, diante dos 785 outros políticos que compõem o Parlamento Europeu. “Sou uma garota forte, e algo em mim é diferente e novo”, declara.
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“Não sou um homem de 50 anos, como a média dos políticos europeus. Acho que os jovens precisam de uma voz no Parlamento que não têm agora, e isso é importante para qualquer um que deseja ser representado em uma democracia.”
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Atualmente, Ellen está terminando seu primeiro ano do ensino médio, e diz que pretende fazer a graduação enquanto estiver residindo em Bruxelas. Caso não seja eleita, fará ciências sociais e cultura em universidades suecas.
Ela declara que sua experiência está em trabalhos de verão, pesquisas sobre a União Europeia e participação ativa em debates –características que fizeram dela uma candidata tão válida quanto qualquer outro.
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As eleições para as cadeiras do Parlamento Europeu permitem que múltiplos candidatos concorram por partido. No entanto, as cadeiras são distribuídas de acordo com a percentagem que cada partido obtém em votos. A disputa na Suécia envolve 19 cadeiras em Bruxelas.
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Os piratas precisarão de aproximadamente 100 mil votos para ter um membro eleito. Segundo pesquisas divulgadas em jornais suecos, há chances de que o partido consiga eleger um político.
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Fonte: Folha Online
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