A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

sexta-feira, julho 03, 2009

Brasil - Crise: homens perderam mais empregos na crise que mulheres

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Os homens perderam mais o emprego do que as mulheres no setor formal durante a crise econômica internacional. Mais mulheres, no entanto, se retiraram do mercado de trabalho. Na prática, a população economicamente ativa se masculinizou, revertendo uma tendência de feminização do mercado de trabalho.

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As constatações estão no estudo "A Crise Econômica Internacional e os (Possíveis) Impactos sobre a Vida das Mulheres", lançado nesta quinta-feira pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres do governo federal. O estudo foi feito em parceria com o IBGE, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

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O trabalho, desenvolvido pelo Grupo de Trabalho da Crise e criado no âmbito do Observatório Brasil da Igualdade de Gênero, se baseia em indicadores do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho (Caged), da Pesquisa Mensal de Emprego, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PME/IBGE) e da Pesquisa de Emprego e Desemprego, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos e Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (PED/Dieese-Seade).

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Núcleo familiar

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As taxas de desemprego femininas são normalmente mais elevadas que as masculinas. No contexto de crise, porém, o estudo mostra que as taxas de desemprego masculinas tendem a crescer mais. De setembro de 2008 a abril de 2009, o crescimento do desemprego foi de 24% entre os homens e de 11,2% entre as mulheres, sendo neste grupo a alta de 21,3% para as brancas e de 4,1% para as negras.

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A razão do aumento maior do desemprego para eles é simples: os setores mais atingidos pela crise foram a indústria da transformação e a construção civil, que tradicionalmente empregam mais homens. Outra justificativa para a menor elevação na taxa de desemprego entre as mulheres é o fato de elas terem se retirado do mercado de trabalho — muitas trabalhadoras perderam seus postos de trabalho e desistiram de procurar emprego, ficando de fora das estatísticas.

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"Em situações de perda de emprego ou ocupação no núcleo familiar, há maior probabilidade de que mulheres retornem às suas casas e se responsabilizem pelas atividades domésticas do que homens, seja pelo fato de que trabalhavam em pequenos empreendimentos familiares que não sobreviveram à crise, seja porque a perda de rendimento familiar impossibilitou a manutenção de uma trabalhadora doméstica", analisa o estudo.

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A informação é da Agência Brasil
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in Vermelho - 2 DE JULHO DE 2009 - 11h36
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