|
António Eduardo Ferreira
.
Menos de 40 dias depois de ter sido colocada sob protecção da lei de falências (Chapter 11), a General Motors Corporation (GM) emerge como uma nova companhia, agora maioritariamente detida pelo Tesouro dos EUA, anunciou a empresa num comunicado municiado com declarações de Fritz Henderson, o novo presidente e CEO do construtor automóvel.
.
A nova entidade (General Motors Co.), que saiu da falência por decisão judicial de 5 Julho, reúne os activos que não foram alienados, basicamente quatro marcas automóveis (Chevrolet, Cadillac, Buick e GMC), iniciando uma nova etapa da sua longa história, agora com um dívida de 11 mil milhões de dólares.
.
A nova empresa, detida em 60,8% pelo governo dos EUA - a antiga GM representa apenas 10% do capital da nova entidade -, terá reduzido cerca de 27 mil empregados no final do próximo ano, contra um efectivo de 91 mil (nos EUA) no fim de 2008. Por outro lado, das 47 unidades industriais que a empresa operava em 2008, a nova GM apenas terá 34 fábricas a funcionar.
.
Ao separar-se de vários activos e graças à injecção de 50 mil milhões de dólares autorizados, em grande parte, pela administração de Barack Obama para evitar o colapso do sector, a GM prossegue o objectivo definido em Maio de reduzir o número de concessionários de 6 000, para 3 600 até final do próximo ano.
.
Segundo refere ainda o comunicado divulgado pela empresa, a GM reinventa-se com o compromisso de manter a sua cultura, centrar-se na relação com os clientes e a indústria automóvel.
.
in Diário Digital / Lusa - sexta-feira, 10 de Julho de 2009 | 14:54
.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário