Empresas sem crédito
Os  bancos endureceram os critérios para emprestar a famílias e empresas no  segundo trimestre do ano e antecipam que as exigências voltem a  aumentar durante o terceiro trimestre, de acordo com o Banco de  Portugal. 
- 29 Julho 2010 - Correio da Manhã
Segundo  o inquérito a cinco grupos bancários portugueses sobre o mercado de  crédito, realizado em Julho, a Banca justifica-se com "a deterioração  das condições de acesso ao financiamento de mercado, o aumento do custo  de capital e, em menor grau, a deterioração dos riscos apercebidos por  parte dos bancos". Na prática, a alteração dos critérios traduziu-se,  explica o banco central, "num aumento dos spreads aplicados,  especialmente nos empréstimos de maior risco, bem como no aumento da  exigência das outras condições contratuais". Em termos de procura, a  crise também está a ter os seus efeitos: os portugueses pediram menos  dinheiro emprestado, quer para comprar casa quer para financiar o  consumo. A influenciar esta quebra estiveram as "perspectivas relativas  ao mercado da habitação" e, ainda, a queda da confiança entre os  consumidores.
.
.
Portugal foi autorizado pela  Comissão Europeia a prolongar as ajudas à Banca até ao final do ano,  exactamente para facilitar o acesso ao crédito das famílias e empresas.
.
.
.
.

 
 
Sem comentários:
Enviar um comentário