A vítima do Freeport
A credibilidade do Ministério Público acabou por ser a maior vítima deste processo de investigação do Freeport.- 0h30 Correio da Manhã 2010 07 31
Os  estrangulamentos da Justiça não são novidade, nem as dificuldades em  apanhar e punir os crimes de ‘colarinho branco’. Mas a triste novela do  Freeport, especialmente as falhas e omissões, leva os cidadãos a duvidar  da eficácia da instituição liderada por Pinto Monteiro e a gestão de  Cândida Almeida no DCIAP (Departamento Central de Investigação e Acção  Penal). Aliás, o outro processo com interesse mediático da  responsabilidade deste departamento, o ‘Furacão’, não passou de uma  suave brisa, que teve apenas eficácia na receita fiscal. Mas as  bagatelas fiscais, por muitos milhões de euros que rendam, não podem ser  o mais importante resultado de um departamento de elite do Ministério  Público. 
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É evidente que, nos grandes casos de  corrupção, a investigação é, por vezes, limitada por leis inócuas e pela  sofisticação dos crimes. Mas o DCIAP tem a obrigação de produzir  melhores resultados, sob pena de os cidadãos pensarem que, no acrónimo, o  A de DCIAP significa Arquivamento em vez de Acção. 
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Ontem,  o PGR esclareceu que não há motivo para que a investigação ao Freeport  seja reaberta. Mas o País agradecia que fosse feita uma verdadeira  investigação à investigação do caso. E com consequências.
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- Comentário feito por:José Leitão
- 19h48
Ministério  Público? Em Portugal? Isso existe?!As trapalhadas destes fiéis  servidores da "Xustiça" (MP,PGR e DCIAP a par do sTJ), têm, no entanto,  uma virtude : estamos todos completamente esclarecidos em relação ao PM !
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