A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

sábado, julho 31, 2010

Dia a dia À medida dos clientes


O procurador-geral da República queria manter Mário Gomes Dias como seu vice, apesar de já ter ultrapassado o limite de idade.
  • 0h30 - 2020 07 30 - Correio da Manhã
Por:António Ribeiro Ferreira, Grande Repórter
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O Governo disse que sim, e lá saiu um decreto-lei feito à medida. A Polícia Judiciária enviou para o Ministério Público o relatório sobre o Freeport no dia 21 de Junho. No dia 4 saiu um despacho de Mário Gomes Dias a estabelecer o dia 25 de Julho como data-limite para o Ministério Público concluir o processo.
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Os dois procuradores encarregues da investigação lamentam não ter tido tempo para interrogar o então ministro do Ambiente, José Sócrates, e o seu secretário de Estado, Rui Gonçalves. Tinham 27 perguntas para o actual primeiro-ministro e dez para o segundo. Nada feito. Resta a acusação de extorsão a dois dos arguidos e uma participação por suspeitas de fraude fiscal para os restantes intervenientes do processo.
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Sem haver, obviamente, qualquer político metido ao barulho. O primeiro-ministro fez uma comunicação ao País e os seus mais directos apoiantes vieram a público zurzir a Comunicação Social por ter andado a denegrir o nome de Sócrates nestes últimos seis anos. Não havia necessidade. Como agora se percebe ao ler o relatório final do Departamento Central de Investigação e Acção Penal, a Justiça e as leis são feitas à medida dos clientes. E isto anda tudo ligado.
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