Sócrates: PSD quer “ajustar contas com a História, contra o Estado Social”
06.07.2010 - 15:03 Por Maria José Oliveira
José Sócrates deixa o aviso ao PSD, a propósito da revisão constitucional: “Não contem comigo nem com o PS para pôr o neoliberalismo na nossa Constituição”. Assis diz que PSD representa “a direita mais radical dos últimos tempos, contra o Estado Social”.
Sócrates acusou o PSD de querer operar uma inflexão na universalidade e gratuitidade da educação e saúde (Rui Gaudêncio (arquivo))
O primeiro-ministro anunciou, no encerramento das jornadas parlamentares do PS, em Lisboa, que queria fazer um “pequeno parêntesis” para falar sobre algumas das propostas públicas do PSD para a revisão constitucional. Mas Sócrates demorou-se no tema e a maior parte do seu discurso foi dirigida aos sociais-democratas, que, sublinhou, não contam com o PS para “pôr o neoliberalismo” na Constituição.
Apontando as ideias já noticiadas em torno da educação e da saúde, Sócrates acusou o PSD de querer operar uma inflexão na universalidade e gratuitidade destes dois sectores: “Esta proposta não tem a ver com a revisão da Constituição, tem a ver com a revisão da História. Pretende ser um ajuste de contas com a História, contra o Estado Social e o Estado Providência”, criticou.
Sobre o Serviço Nacional de Saúde, o primeiro-ministro frisou que é neste sistema público que se afiguram mais evidente “os princípios da equidade, da justiça e da dignidade humana”, e lembrou ainda que o sistema educativo “é central para o desenvolvimento das sociedades modernas”.
“Não contem comigo nem com o PS para pôr o neoliberalismo na nossa Constituição”, avisou, secundando aquilo que já tinha sido afirmado, momentos antes, por Francisco Assis. “O propósito da direita é o desmantelamento do Estado Social. À luz do que tem sido publicado nos últimos dias estamos perante a direita mais radical dos últimos tempos, contra o Estado Social”, sublinhara o líder parlamentar do PS.
.Apontando as ideias já noticiadas em torno da educação e da saúde, Sócrates acusou o PSD de querer operar uma inflexão na universalidade e gratuitidade destes dois sectores: “Esta proposta não tem a ver com a revisão da Constituição, tem a ver com a revisão da História. Pretende ser um ajuste de contas com a História, contra o Estado Social e o Estado Providência”, criticou.
Sobre o Serviço Nacional de Saúde, o primeiro-ministro frisou que é neste sistema público que se afiguram mais evidente “os princípios da equidade, da justiça e da dignidade humana”, e lembrou ainda que o sistema educativo “é central para o desenvolvimento das sociedades modernas”.
“Não contem comigo nem com o PS para pôr o neoliberalismo na nossa Constituição”, avisou, secundando aquilo que já tinha sido afirmado, momentos antes, por Francisco Assis. “O propósito da direita é o desmantelamento do Estado Social. À luz do que tem sido publicado nos últimos dias estamos perante a direita mais radical dos últimos tempos, contra o Estado Social”, sublinhara o líder parlamentar do PS.
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