A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

segunda-feira, abril 09, 2007



Provérbios Populares - Abril

Abril, águas mil.
Abril, águas mil coadas por um funil.
Abril, águas mil coadas por um mandil; em Maio, três ou quatro.
Abril águas mil, coadas por um mandril.
Abril, águas mil e em Maio, três ou quatro.
Abril, águas mil coadas peneiradinhas por um mandil.
Abril, águas mil,cabem todas num barril.
Abril molhado, sete vezes trovejado.
Abril, ora chora ora ri.
Abril, tempo de cuco, de manhã molhado e à tarde enxuto.
Água de Abril é a água do cuco, molha quando está enxuto.
Água de Abril, peneirada por um mandil.

Ao princípio e ao fim, Abril costuma ser ruim.
É próprio do mês de Abril as águas serem às mil.
Em Abril, águas mil.
Em Abril, águas mil, canta o carro e o carril.
Em Abril, águas mil, coadas por um funil.
Em Abril, águas mil coadas por um mandil.
Em Abril, águas mil e em Maio, três ou quatro.
É próprio do mês de Abril, as águas serem mil.
Não há mês mais irritado que Abril zangado.
No princípio ou no fim, Abril é ruim.
No princípio ou no fim de Abril é sempre ruim.
No princípio ou no fim costuma Abril é sempre ruim.
Sol de Abril, abre a mão, deixa-o ir.
Sol de Abril, quem no vir, abra a mão e deixe-o ir.
A água que no Verão há-de regar, em Abril há-de ficar.
A geada de Março tira o pão do baraço e a de Abril nem ao baraço o deixa ir.
A invernia de Março e a seca de Abril põe o lavrador a pedir.
A três de Abril, o cuco há-de vir.
A três de Abril, o cuco há-de vir e, se não vier a oito, está preso ou morto.
Abril, águas mil; ainda a velha queima o carro e o carril e do que lhe sobrar, em Maio o há-de queimar.

Abril, águas mil, queima a velha o carro e o covil.
Abril, cheio o covil.
Abril chove para os animais e Maio para as bestas.
Abril chove para os homens e mais para as bestas.
Abril chuvoso, Maio ventoso e Junho amoroso, fazem um ano formoso.
Abril chuvoso, Maio ventoso, fazem um ano formoso
Abril e Maio, chave de todo o ano.
Abril e Maio, chaves do ano.
Abril, espigar.
Abril, espigas mil.
Abril frio, ano de pão e vinho.
Abril frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado.
Abril frio, pão e vinho.
Abril frio, pão e vinho, Maio come o trigo e Agosto bebe o vinho.
Abril frio, traz pão e vinho.
Abril leva as peles a curtir.
Abril, quantas falopas de neve deitou, quantos grãos de pão criou.
Abril, queijos mil e em Maio, três ou quatro.
Abril, toda quanta possa vir.
Abril vai a velha aonde há-de ir e a sua casa vem dormir.
Águas de Abril são moios de milho.
Água de Maio e três de Abril valem por mil.
Água de regar, de Abril e Maio hão de ficar.
Água que em Abril ficar, no Verão há-de regar.
Antes a estopa de Abril que o linho de Março.
As manhãs de Abril são boas para dormir.

Chova-te o ano todo mas a mim, Abril e Maio.
Chuva em dia de Páscoa, ano sem nozes.

Diz Maio a Abril: ainda que te pese, muito me hei-de rir.
É mau por todo o Abril ver o céu a descobrir.
Em Abril a velha vai e volta ao seu covil.
Em Abril a Natureza ri.
Em Abril, a rês perdida recobra vigor e vida.
Em Abril abre a porta à vaca e deixa-a ir.
Em Abril, cada pulga dá mil.
Em Abril, carrega a velha o carro e o carril.
Em Abril, corta um cardo e nascerão mil.
Em Abril dá a velha a filha, por um pão a quem lha pedir.
Em Abril, de uma nódoa tira mil.
Em Abril deita-te a dormir.
Em Abril dorme o moço ruim e em Maio dorme o moço e o amo.
Em Abril e Maio moenda para todo o ano.
Em Abril e Maio moenda todo o ano.
Em Abril, enchem o covil.
Em Abril guarda o gado.
Em Abril guarda o gado e vai onde tens de ir.
Em Abril, guarda o teu gado e vai aonde tens de ir.
Em Abril lavra as altas, mesmo com água pelo machil.
Em Abril, pelos favais vereis o mais.
Em Abril, queima a canga e o canzil.
Em Abril queima a velha o carro e o carril e deixa um tição para Maio, para comer as cerejas ao borralho.
Em Abril queima a velha o carro e o carril e o que ficou, em Maio queimou.
Em Abril queima a velha o carro e o carril, uma camba que ficou, ainda em Maio a queimou e guardou o seu melhor tição para o mês de S. João.
Em Abril queima a velha o carro e o carril; e uma cama que guardou, ainda em Maio a queimou.
Em Abril, queijos mil.
Em Abril, queijos mil e em Maio, três ou quatro.
Em Abril queima a canga e o canzil
Em Abril queima a velha o carro e o carril.
Em Abril queima a velha o chambaril.
Em Abril queima o velho o carro e o carril e uma camba que guardou, ainda em Maio a queimou.
Em Abril quer-se águas mil coadas por um mandil.
Em Abril sai a bicha do covil.
Em Abril vai a velha aonde há-de ir e torna outra vez ao seu covil.
Em Abril vai a velha aonde tem de ir e vem dormir ao seu covil.
Em Abril vai aonde hás-de ir, mas torna ao covil.
Em Abril, vai a velha onde quer ir e a sua casa vem dormir.
Em Abril, vai aonde hás-de ir e volta ao teu covil.
Em Fevereiro, ergue-te centeio; ai de mim que já é Março e eu aqui ainda jarço; lá vem Abril que o tira do covil.
Em lua de Abril tardia, nenhum lavrador confia.
Em Março e Abril, não há que rir.
Em Março, merenda o pedaço e em Abril, merenda o merendil.
Em Março queima a velha o maço e em Abril, os arcos e o barril.
Em Março e Abril, o cuco há-de vir.
Entre Abril e Maio, moenda para todo o ano.
Entre Março e Abril o cuco há-de vir ou o fim do mundo está para vir.
Entre Março e Abril, o cuco ou é morto ou está para vir.
Entre Março e Abril, ou o cuco ou o fim quer vir.

Guarda pão para Maio e lenha para Abril, não sabes o tempo que há-de vir.
Inverno de Março e seca de Abril, deixam o lavrador a pedir.
Mais vale uma chuvada em Março e Abril, do que o carro, os bois, a canga e o canzil.
Março encanar, Abril, espigar.
Março ventoso, Abril chuvoso, de bom colmeal farão desastroso.
Março ventoso e Abril chuvoso, do bom colmeal farão astroso.
Mau é todo o Abril, ver o céu a descobrir.
Moinha de Abril vale por mil.
Morraceira de Abril vale por mil.
Nevoeiro de Março não faz mal, mas o de Abril leva o pão e o vinho.
No fim de Abril ninguém gabe madressilva nem desfolhe malmequeres.
Nos bons anos agrícolas, o Natal passa-se em casa e a Páscoa na rua.
Nunca a chuva de Abril é mau tempo.
O grão de Abril, nem por semear nem nascido.
O que Abril deixa nado, Maio deixa-o criado.
O que Abril deixa nado, Maio deixa-o espigado.
Para o ano ser bom, passar o Natal na rua e a Páscoa em casa.
Pelo São Marcos o trigo sacho, nem nabo, nem saco.
Por Abril corta um cardo, nascerão mil.
Por Abril dorme o moço madraceirão e, por Maio, dorme o moço e o patrão.
Por Abril, dorme o moço ruim e por Maio, dorme o moço e o amo.
Por onde Abril e Maio passou, tudo espigou.
Por onde Abril passou, tudo espigou.
Por todo o Abril, mau é descobrir.
Quando chegar Abril, tudo vai florir.
Quem em Abril não varre a areia e em Maio não racha a leira, anda todo o ano em canseira.

Se não chove em Abril, perde o lavrador o carro e o carril.
Se não chove em Abril, venderá o rei o carro e o carril.
Se chover entre Maio e Abril, carregará o lavrador o carro e o carril.
Se chover em Maio, carregará el-rei o carro e em Abril, carril e entre Abril e Maio, o carril e o carro.
Se não chover em Maio, carregará el-rei o carro e em Abril o carril e, entre Abril e Maio, o carril e o carro.
Se não chover em Março e Abril, dará a velha o carro e o carril, por uma fogaça e um funil e a filha a quem lha pedir.
Se não chover em Março e Abril, dará el-rei o carro e o carril por uma fogaça e um funil e a filha a quem a pedir.
Se não chover entre Março e Abril, podes vender o carro e o carril.
Se não chover entre Março e Abril, vende o lavrador os bois e o carril.
Se não chover entre Março e Abril, venderá el-rei, o carro e o carril.

Uma gota de Abril vale por mil.
Vento de Março, chuva de Abril, fazem Maio florir.

No princípio ou no fim de abril é ruim.
Abril frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado.
Mau é por todo o abril ver o céu a descobrir.
Em abril águas mil, canta o carro e o carril.
A aveia, até abril, está a dormir.
A carranca é mãe do cuco, vem em princípio de abril e diz ao maio que seu filho está para vir.
Chuvas na ascensão das palhinhas fazem pão.
A três de abril o cuco há-de vir; e se não vier até oito, está preso ou morto.
É próprio do mês de abril as águas serem às mil.
Em abril sai a bicha do covil.
Em abril vai a velha onde tem de ir e vem dormir ao seu covil.
Em tempo de cuco - pela manhã molhado e à noite enxuto.
No fim de Abril, ninguém me gabe madressilvas nem desfolhe malmequeres.

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