A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

sexta-feira, julho 27, 2007


Funcionários mal-tratados pelas juntas
CGA nega aposentação a doentes crónicos


A Caixa Geral de Aposentações (CGA) indeferiu os pedidos de aposentação apresentados por seis funcionários do Estado com um grau de incapacidade em torno dos 85%, conferido pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS), na sequência de doenças oncológicas, renais ou psicológicas graves, segundo a edição desta quinta-feira do ‘Diário de Notícias’.
Apesar do indeferimento da CGA, a maioria dos trabalhadores em causa, com idades compreendidas entre os 50 e os 60 anos e com mais de 30 anos de serviço, acabou por passar a reforma, mas com uma penalização de 4,5% por cada ano de antecipação.
De acordo com o diário, em causa nos seis casos está não só a decisão médica face aos dados clínicos existentes, mas também o modo como as decisões foram tomadas e como os funcionários foram tratados.
Segundo a denúncia feita pelo Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Sul e Açores, os trabalhadores terão sido atendidos pelas juntas médicas por períodos entre três a cinco minutos, tendo sido alvo de comentários de mau gosto, como “a senhora não quer é trabalhar”, “mas a senhora já cá veio e volta cá outra vez?”, ou “a senhora está com muito bom aspecto. Quer é andar para aí a passear”, escreve o jornal.
A CGA indica, no seu relatório de actividades referente ao ano passado, que, durante 2006, pela primeira vez desde 2002, saíram das juntas mais aptos do que inválidos.
O ‘DN’ informa que foram considerados aptos para trabalhar 3.625 funcionários, o que aumenta o peso de 45%, em 2005, para 51%, em 2006.
in Correio da Manhã on line 2007.07.26


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