A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

domingo, julho 01, 2007


Estudo nacional revela
País quer ter mais Urgências
* Cristina Serra
A maioria dos portugueses acha que deve aumentar o número de camas dos hospitais e de serviços de Urgência e atendimento imediato.
Esta é a principal conclusão do estudo ‘Percepções da População e dos Médicos sobre a Saúde em Portugal’, ontem apresentado na Ordem dos Médicos e no qual participaram 1014 pessoas.
O documento indica ainda que os portugueses consideram que os médicos deviam passar mais tempo com cada doente e que é necessário criar programas de informação sobre as formas de prevenção das doenças e, em particular, da relação existente entre o tabaco e o cancro do pulmão.
Os inquiridos revelaram desejar mais programas de informação que ajudem a envelhecer de modo saudável.
Quanto ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), a esmagadora maioria dos inquiridos (82,3 por cento) responsabiliza os Governos pela deterioração nos cuidados de Saúde em Portugal na última década, enquanto 56,3 por cento culpa o Ministério da Saúde pelo actual mau estado da saúde.
Enquanto 45 por cento acredita que a saúde irá evoluir na próxima década, 27 por cento dos portugueses está pessimista e pensa que, pelo contrário, irá piorar.
Quanto à opinião dos médicos, a maioria (35 por cento) pensa que vai piorar, embora neste caso exista maior equilíbrio, visto que 33 por cento acredita que irá assistir a melhorias nesse sector.
NÃO A MAIS IMPOSTOS
As medidas mais indesejáveis que o Ministério da Saúde pode tomar para os utentes do SNS são, ainda segundo o estudo ontem divulgado, o aumento dos impostos para financiar as futuras necessidades dos cuidados de saúde pública e a obrigação de optar entre o SNS e seguros individuais.
Os portugueses não querem que o Governo limite os médicos a receitar novos medicamentos e não querem a eliminação da comparticipação de fármacos mais antigos e menos eficazes.
A escassa humanização entre médico e doente, a falta de profissionalismo no atendimento e os relatos na Comunicação Social justificam o declínio da imagem dos médicos junto da sociedade.
in Correio da Manhã 2007.06.30

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