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Desde o ano de 1997
Lisboa perdeu mais de 135 mil eleitores
Nos últimos 10 anos, a autarquia de Lisboa perdeu mais de 135 mil eleitores, apresentando-se cada vez mais envelhecida, sobretudo nas zonas históricas, segundo dados divulgados esta quinta-feira pela Administração Eleitoral.
Depois do número de recenseados em 1997 atingir os 658.700, o ano de 2007 apresenta-se com pouco mais de 530.000 eleitores recenseados, segundo os cálculos apresentados pela ex-STAPE, agora Administração Eleitoral.
Desde o ano de 1997
Lisboa perdeu mais de 135 mil eleitores
Nos últimos 10 anos, a autarquia de Lisboa perdeu mais de 135 mil eleitores, apresentando-se cada vez mais envelhecida, sobretudo nas zonas históricas, segundo dados divulgados esta quinta-feira pela Administração Eleitoral.
Depois do número de recenseados em 1997 atingir os 658.700, o ano de 2007 apresenta-se com pouco mais de 530.000 eleitores recenseados, segundo os cálculos apresentados pela ex-STAPE, agora Administração Eleitoral.
Nas eleições autárquicas pós-25 de Abril o número de eleitores cifrava-se em 671.200, atingindo o seu máximo no ano de 1985 ao estarem recenseados 675.033 eleitores. Nas eleições de 2005 este número caiu para os 536.450, apresentando-se em 2007 com uma nova queda, registando-se 532.302 eleitores.
Ainda segundo a mesma fonte, os eleitores que continuam recenseados são na sua maior parte idosos: cerca de 54,3% tem 50 anos ou mais, sendo a faixa etária com mais de 65 anos, a mais representativa (157.228). Face a isto, os jovens, dos 18 aos 29, representam somente 11,7% do eleitorado.
A quebra verificada no número de eleitores é consistente com a quebra de população – segundo o Census, a capita perdeu quase 100.000 pessoas entre 1991 e 2001.
in Correio da Manhã on line 2007.07.05 - 11:43:00
in Correio da Manhã on line 2007.07.05 - 11:43:00
O homem certo no lugar certo
* Ruy de Carvalho,
Mandatário de Carmona Rodrigues
Lisboa tem mais de cem mil idosos, dos quais 54 mil estão completamente sós.
Tem bairros inteiros a precisar da nossa ajuda. Tem problemas estruturais que só se resolvem com trabalho. Muito trabalho. Os partidos afeiçoaram-se de tal forma aos ridículos eleitorais que ainda não pararam para pensar que os seus candidatos só têm dois anos para cumprir o que estão a prometer. É importante que se torne visível o respeito que devemos ter por aqueles que confiam em nós. A verdade não se demonstra: afirma-se! Ou não fosse ela o produto da nossa experiência de vida. O que fizermos por Lisboa, estaremos a fazer por todos nós, por isso, tratemos de ser mais activos e honestos, porque o que deixarmos de fazer agora faltará, por certo, no futuro. Será que a culpa que tanto martiriza a consciência dos dirigentes partidários é da sociedade anónima? De todos nós? Não acredito. Há que falar menos e fazer mais. A aposta na Câmara de Lisboa deve basear-se num estatuto de responsabilidade e de transparência e nunca num estado de dependência absurda de quem já não tem autoridade moral para dirigir o seu partido, quanto mais Lisboa... ou mesmo Portugal!
Alguma coisa vai ter de mudar. A minha e a vossa confiança fica, pois, nas mãos do homem que se propõe abrir ao futuro as portas da nossa bela Lisboa. O professor Carmona Rodrigues é o homem certo, no lugar certo!
in Correio da Manhã 2007-07-05
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