«Clara Zetkin e a luta das mulheres»
Lançado livro das Edições Avante!
A obra insere-se nas comemorações dos 150 anos de Clara Zetkin
As Edições Avante! e a Organização das Mulheres Comunistas editaram o livro «Clara Zetkin e a luta das mulheres – uma atitude inconformada, um percurso coerente».
A obra insere-se nas comemorações dos 150 anos de Clara Zetkin
As Edições Avante! e a Organização das Mulheres Comunistas editaram o livro «Clara Zetkin e a luta das mulheres – uma atitude inconformada, um percurso coerente».
O lançamento é no próximo dia 17, em Lisboa, e contará com a presença de Jerónimo de Sousa. A edição da obra insere-se nas comemorações dos 150 anos do nascimento de Clara Zetkin e tem o apoio da Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres. A revolucionária alemã nasceu em 5 de Julho de 1857.
A obra conta com uma selecção de textos de Clara Zetkin sobre a luta das mulheres. «Trabalho feminino e organizações sindicais», «Só em aliança com as mulheres proletárias o socialismo vencerá», «O que as mulheres devem a Karl Marx» ou o «Relatório sobre a luta pelo direito de voto das mulheres» são alguns dos textos publicados.
Noutra parte do livro, publicam-se dois artigos de Clara Ketkin editados na imprensa comunista da época: «Viva a Terceira Internacional», publicado no Bandeira Vermelha no 1.º de Maio de 1921, e «O comunismo na teoria e na prática», editado em O Comunista de 15 de Julho de 1923.
Noutra secção do livro, autores lêem Clara Ketkin à luz da actualidade. Fátima Messias assina «Um olhar sobre uma vivência (ainda) em desigualdade», Odete Santos realça «Clara Zetkin, uma mulher para o século XXI», Domingos Abrantes destaca «Clara Zetkin e a luta emancipadora das mulheres» e Aurélio Santos escreve sobre «A situação das mulheres e a mudança de mentalidades».
No prefácio, da autoria da Comissão junto do Comité Central do PCP para a luta e movimento das mulheres, destaca-se que a «proposta de Clara Zetkin de criação, em 1910, de um Dia Internacional da Mulher, não foi um acto isolado, antes consubstanciou uma preocupação constante na sua acção política em dinamizar as bases organizativas da luta das trabalhadoras, numa época em que, nos países industrializados, especialmente na Alemanha, nos Estados Unidos e em Inglaterra, as mulheres entravam em grande número no trabalho assalariado e emergiam como parte activa nas lutas do movimento operário».
Porém, a acção política da revolucionária alemã «foi bem mais vasta e rica em defesa dos direitos das mulheres e pela sua emancipação social do que a sua associação ao Dia Internacional da Mulher», realça-se na obra. Clara Zetkin foi também uma prestigiada e influente dirigente do movimento comunista alemão e internacional.
in Avante 2007.07.05
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