A Internacional

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quarta-feira, setembro 05, 2007

Engenheiros: Bastonário contra equívocos


Nomes dos cursos enganam alunos

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* Diana Paiva
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Existem cerca de 80 designações de cursos de engenharia que nada têm a ver com os seus conteúdos. Esta é a conclusão do bastonário da Ordem dos Engenheiros, Fernando Santo, que alerta para o facto de algumas designações “baralharem os candidatos aos cursos”, aliciados para estudar em áreas que depois se revelam diferentes.
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Em declarações ao CM, Fernando Santo considera que “deve haver uma maior transparência entre as designações e as competências, uma vez que as 126 designações actuais para 314 cursos de engenharia criam a ideia de que cada nome abrange diversas áreas, o que não corresponde à realidade”. O que acontece é que por vezes não são tidas em conta as ramificações de cada curso, que são logo designadas como uma área diferente. Este factor pode, na opinião do bastonário, potenciar desemprego, levando alunos a escolher áreas para as quais o mercado não tem resposta.Fernando Santo aponta a título de exemplo os cursos de Informática, onde “os nomes de alguns ramos não esclarecem em relação à formação ministrada nos cursos, o que pode levar ao equívoco de muitos”. Para o bastonário, certos nomes são “puras campanhas de marketing”.
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O assunto tem dominado a atenção dos reitores das universidades que leccionam cursos de Engenharia, os quais temem que a situação se agrave com reformas decorrentes do Processo de Bolonha, nomeadamente em relação ao aumento de designações para opções de mestrado.Fernando Santo acredita que com a confusão gerada por tantas designações “Portugal corre o risco de ter pessoas em exercício da profissão que não têm competências viradas para o interesse público”.
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De acordo com o bastonário, “houve já uma vontade dos reitores em uniformizar as designações, que não teve apoio político”. Defendendo uma “necessidade urgente de haver uma política própria nesta matéria”, diz-se “expectante” em saber como o Estado implementará a futura Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, considerando importante que esta venha a “seguir os níveis de exigência internacionais”.
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in Correio da Manhã 2007.09.04
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» Comentários no CM on line
Terça-feira, 4 Setembro
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- António Essa é boa, com que então Engenharia de Minas não serve para nada? Deve achar que são os licenciados em línguas que fazem prospecção mineira.
- peregrino Estão? Ainda não perceberam que o que interessa é ter o tal título, mesmo que 'ilegal'? Sr. Engenheiro soa tão bem. E temos UM exemplo RECENTE bem à vista de todos.
- Sr. Dr. Ao contrário do que se diz, Portugal NÃO TEM LICENCIADOS A MAIS; por outro lado, porque é que os nomes "enganam" os alunos? Um pré-universitário, à partida, já deveria ter a capacidade de separar o trigo do joio; se assim fosse, por mais cursos(!) que abrissem, se a procura fosse nula fechavam a seguir! Não culpem só as Universidades públicas ou privadas!
- paulo Na minha opinião um país pequenino como o nosso, está saturado de tantos licenciados. Depois admirem-se de o país ter que importar imigrantes.
- Luísa-Porto O que não é normal é alguém estar há mais de 20 anos a ocupar uma vaga no ensino superior que podia estar a ser ocupada por alguém que realmente estivesse disposto a tirar uma licenciatura.
- Luísa-Porto É obvio que em 20 anos um curso tem de ser reestruturado, principalmente quando se está a falar numa área como a de Engenharia em que constantemente são feitos progressos. Se um Curso de Engenharia não fosse restruturado pelo menos 3 vezes em 20 anos seria muito muito mau sinal.
- Isto Dante A minha mulher anda a tirar um curso de 'engenharia' há mais de 20 anos. O curso já foi reestruturado 3 vezes e muitas cadeiras deixaram de fazer parte do curso. Assim, cada vez lhe faltam mais cadeiras para fazer, e cada vez tem menos cadeiras feitas.
- Davematthews Boa tarde de facto existe um curso que se chama Engenharia das Madeiras, não na Covilhã mas sim em Viseu na ESTV....
- S.C Por acaso, o IST tem uma licenciatura em Engenharia Geologica e de Minas. Nao e assim tao absurdo.
- RH Eng. Florestal e Zootécnica é da treta? Curiosamente conheço vários eng. florestais que têm trabalho em Câmaras Municipais... Conheço também Eng. zootécnicos a trabalhar em explorações agro-pecuárias.
- Anónimo de Bragança Isso é apenas uma das coisas onde os futuros alunos são enganados. Outra é os alunos entrarem em cursos que estão a ser reestruturados, ou seja vão terminar um curso com características diferentes do que concorreram. Outra é não haver um controlo nacional de saídas profissionais. O governo financia e permite que existam cursos, sem saídas profissionais apenas guiados pelo número actual de alunos.
- josé freitas Saúdo a intervenção do Sr. Bastonário pela oportunidade e clareza. Obviamente a Ordem dos Engenheiros tem que ser criteriosa e selectiva nos seus critérios de admissão, não podendo dar continuídade a uma política implementada pelos governos sucessivos assentes numa lógica de banalidade. Ainda bem que o título profissional não é competência dos políticos!
- Filipa Sei que nos anos 90, havia na Covilhã um curso de Eng. das Madeiras! Na UTAD havia Eng. Zootecnica, Florestal etc. Na FEUP havia Eng Minas! Isto são só alguns exemplos da bandalheira que reina nas universidades! Criam engenharias da treta que não servem para nada! Não deveria ser permitida a criação de cursos tão específicos!
- José Da Silva Penso que o Bastonário deveria preocupar-se, antes de mais, sobre as ilegalidades perpetradas pela Ordem. Desde a ilegalidade referente a acreditação de cursos, atribuição de titulo profissional – como se não chegasse os 5 anos na faculdade – até aos exames de admissão, onde a instituição que este cavalheiro representa, age de má fé e com interesses dúbios. Por diversas vezes já perderam em tribunal, mas insistem neste autismo, próprio de quem a lei lhes passa ao lado. Que moral tem agora de vir falar do que se passa em casa alheia? Portugal dos pequeninos!
- J. A. Tento Se os portugueses não fossem tão vaidosos estes vigaristas não tinham tanto sucesso. Mas como em Portugal se vive a "cultura do canudo" temos milhares de "doutores" cuja especialização(?) e até cultura geral está ao nível do que realmente somos. Chico-espertos. Nada mais!
- Victor C Num país de analfabetos e onde a Lei é letra morta, não admira a proliferação de Universidades privadas que vão enriquecendo seja uma realidade conhecida.
- Paulo Silva Sao uma cambada de mafiosos, so querem roubar os alunos, ha cursos que nem sequer tem saida profissional em Portugal,tanto estudo para NADA.

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