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* Armando Esteves Pereira,
Director-Adjunto
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A tempestade dos mercados financeiros internacionais já atingiu as famílias portuguesas. Milhões de euros evaporam-se da Bolsa e os encargos com juros subiram. O pior é que a crise ainda não passou e piores situações podem acontecer.
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O BPI liquidou um fundo de 88 milhões de euros, uma atitude prudente do banco, que evita uma situação complicada no futuro. Carlos Tavares, presidente da autoridade de supervisão da Bolsa, informou que uma sociedade financeira pediu dinheiro ao mercado para fazer face a problemas de liquidez, devido aos elevados pedidos de resgate. Outros casos poderão repetir-se, enquanto não desaparecerem as nuvens sobre os mercados. Ninguém sabe quais os efeitos da crise, nem quando baterá no fundo. A crise dos empréstimos de alto risco (‘subprime’) nos EUA não provocou apenas uma escassez de liquidez : abalou a confiança, o combustível decisivo dos mercados financeiros.
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Carlos Tavares lembrou ontem que “não podemos subestimar e dizer que este é um problema passageiro nem dar-lhe uma dimensão que ele pode não ter” e sublinhou que “esta crise vai exigir muita transparência de todos os agentes”. Afinal não há investimentos garantidos e tudo o que sobe pode também baixar. É fundamental que os consumidores saibam o verdadeiro grau de risco de aplicação do seu dinheiro, mesmo quando aplicam em fundos, que aparentemente estão mais seguros do sobe e desce das acções.
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