* Rui Filipe Moreira
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O ‘Passeio pela Liberdade’ organizado ontem pelo Partido Nacional Renovador, em Viana do Castelo acabou por não se realizar, devido a uma contra-manifestação de quase uma centena de pessoas.
.Militantes acabaram por debater ideias num café da cidadeO ‘Passeio pela Liberdade’ organizado ontem pelo Partido Nacional Renovador, em Viana do Castelo acabou por não se realizar, devido a uma contra-manifestação de quase uma centena de pessoas.
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De acordo com Nuno Bispo, dirigente do Partido Nacional Renovador do Norte, os “cerca de 30 militantes do PNR”, que se reuniram às 15 horas na estação de comboios de Viana do Castelo decidiram não realizar a iniciativa perante “as condições climatéricas adversas”. A presença de uma centena de contra-manifestantes acabou por gerar alguns momentos de tensão, não se registando conflitos, apesar dos insultos trocados entre as duas partes.
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De acordo com Nuno Bispo, dirigente do Partido Nacional Renovador do Norte, os “cerca de 30 militantes do PNR”, que se reuniram às 15 horas na estação de comboios de Viana do Castelo decidiram não realizar a iniciativa perante “as condições climatéricas adversas”. A presença de uma centena de contra-manifestantes acabou por gerar alguns momentos de tensão, não se registando conflitos, apesar dos insultos trocados entre as duas partes.
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Ainda de acordo com o dirigente “o passeio não era uma manifestação, mas um encontro informal entre camaradas”. José Pinto Coelho, líder do partido adiantou ao CM, durante um debate em Lisboa, que a iniciativa destinava-se a “mostrar o profundo descontentamento do partido pela situação actual da nossa Justiça, que incompreensivelmente solta pedófilos e assassinos de polícias”, como consequência das alterações ao Código do Processo Penal.José Pinto Coelho referiu-se ainda às prisões do dirigente Vasco Leitão e do militante Mário Machado como “prisões políticas camufladas”, considerando que “em vez de se preocupar com a criminalidade a polícia faz perseguição política”.
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Uma vez cancelado o encontro, o grupo foi debater ideias para um café. Pinto Coelho garante que iniciativas deste género “vão ser cada vez mais comuns em diversos pontos do País” e prometeu para “dentro de aproximadamente 15 dias de um novo cartaz do partido em Lisboa”.
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Sobre a profanação de um cemitério judaico em Lisboa por dois skinheads na última quinta-feira, o dirigente garantiu que o PNR nada tem a ver com o acto, que considerou “condenável”.
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in Correio da Manhã 20007.09.30
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