A Internacional

__ dementesim . . Do rio que tudo arrasta se diz que é violento Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem. . _____ . Quem luta pelo comunismo Deve saber lutar e não lutar, Dizer a verdade e não dizer a verdade, Prestar serviços e recusar serviços, Ter fé e não ter fé, Expor-se ao perigo e evitá-lo, Ser reconhecido e não ser reconhecido. Quem luta pelo comunismo . . Só tem uma verdade: A de lutar pelo comunismo. . . Bertold Brecht

quinta-feira, setembro 13, 2007

Que sucedeu a Maddie? (8) - «drogar» as crianças

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* Gregório Matias
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Aqui uns tempos atrás escrevi uma reflexão sobre o caso, em que dizia que tudo apontava para que a criança desaparecida tivesse ar de ter alguma hiperactividade. Pelo menos foi o pequeno retrato que se consegui fazer a partir de algumas das muitas entrevistas da televisão, logo após o desaparecimento da criança. Numa delas uma dona de um quiosque de praia dizia para quem a entrevistava, que a miúda não parava socessegada, e que queria mexer em tudo.
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Ora, nas notícias de hoje, dos jornais diários e principalmente no Correio da Manhã, vem a referência a um «diário» da mãe, o qual às páginas tantas dirá que não conseguiria controlar os filhos.
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Aliás, esta mesma notícia é referida no Maddie, 133: Polícia apreende diário de Kate com relatos de histeria (actual)
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Ora já ontem ao pesquisar sobre um medicamento chamado CALPOL o qual terá sido dado não a uma criança mas sim às três crianças, tanto por isso é que ficaram a dormir e continuaram a dormir no dia 3/5/07, e ao ver que na Inglaterra já existem chat's de pais em que se discute qual o melhor remédio para por a criança a dormir 6 a 8 horas seguidas, começo a ficar preocupado com o futuro das crianças. Isto é, já nãos e pode ser criança à vontade, ter as birras dos dentes a romper, ter os terrores nocturnos comuns nas idades próprios, ter as espertinas por esta ou por outra razão, sem darem logo uma colherada de Calpol, ou enfiarem um supositório para a criança dormir ou para a criança acordar.
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A nova moda de «drogar» as crianças chegou a Inglaterra, para as por »down» (dormir) dá-lhe o Calpol ou outro produto do género, só que pelos vistos, já no dia 2/5/07 a garota não terá aceite lá muito bem o dito medicamento, tendo havido gritaria que foi ouvida pela vizinha de cima.
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A pedopsiquiatra Ana Vasconcelos disse uma coisa acertada no outro dia, temos que esperar para ver. E na realidade vamos ter que esperar para ver, qual o desenrolar das actividades da PJ, do Ministério Público e do Juís de Instrução Criminal. Acredito que pelo este corpo, é bem capaz de não estar totalmente perdido, como foi o caso da Joana, mas que provavelmente é bem capaz de estar enterrado algures ali à roda da igreja. Talvez mesmo mais perto do que se pense.
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Aliás não fosse a maldita privacidade exigida pelos Mccan, a esta hora já tudo estaria resovido.Vejamos, numa das muitas sequências da igreja, é bem vísivel que o casal dá a volta à igreja pelo lado esquerdo desta, quando vão, a mãe segura o célebre peluche, mas também segura mais qualquer coisa que parecem ser flores. Quando voltam, essas outras coisas, que parecem ser flores já não estão consigo. O que é que elas lhes terá feito, onde as largou?
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Mas como em todo este caso, sou um espectador de sofá, e tenho que me contentar com aquilo que vejo e com as notícias que vão saindo, aqui e ali, mas que o caso está muito alto a nível diplomático, lá isso parece estar, apesar de serem dadas todas as garantias, a história começa a parecer ter sido tirada de um dos muitos livros da Agatha Christie, e está a começar a seguir os padrões dos livros policiais. Ora nestes livrinhos, a Scotland Yard com a ajuda do Poirot, ou Miss Marple, consegue sempre desvendar o crime. Será que não existirá por aí nenhum Poirot ou Miss Marple que dêem solução ao caso? Ou será que temos muitos Poirots e Miss Marples por aí, que sempre disseram que o corpo deveria estar perto da igreja, que era o local sobre o qual a Kate Mccan dizia que gostava de estar para se sentir mais perto da filha? Uma outra questão, que penso que o Bispo do Algarve já terá tratado, é a questão do padre ter entregue as chaves da igreja aos ingleses, que eu saiba um padre não entrega as chaves a ninguém. E mesmo a limpeza da igreja feita por voluntárias ou por mulheres a dias, a dita igreja terá de ser aberta pelo Sacristão ou pelo padre, não podendo as chaves de forma nenhuma serem entregues a um particular que exige falar com um padre às 4 horas da manhã.
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Esta de chamarem um padre logo após o desaparecimento da garota faz-me lembrar a história de uma mãe que disse, como vi o meu filho desmaiado pensei que ele estivesse morto, e resolvi telefonar para a funerária. Não telefonou para o 112, nem para os bombeiros, não foi de modas, se parece estar morto, faz-se logo o enterro.
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